— Martin, ajude a senhorita Bellanti, por favor. — Ele voltou a se recostar na cadeira, com um sorriso cínico nos lábios e um olhar de superioridade que fez com que Dreida tivesse que engolir a saliva com dificuldade, devido à humilhação. Mortificada, Dreida aceitou a mão que lhe foi oferecida. Ela olhou sedutoramente para o Beta, afinal, essa era uma carta que valia à pena jogar: quanto mais machos estivessem enrolados no dedinho dela, melhor. Porém, Martin manteve uma expressão completamente neutra, sem demonstrar qualquer sinal de que o charme de Dreida estava funcionando nele. — Agora, acredito que seu assunto conosco tenha terminado. Se não há mais nada, pode se retirar. Pedirei que a acompanhem até a borda. — A forma como Rhys falava não era nada amigável, pelo contrário. Ainda que tivesse um sorriso nos lábios, seus olhos brilhavam com pura indiferença. Assim que Dreida foi levada, Rhys fez sinal para que os outros membros saíssem dali. — Vai ficar aí a noite toda? Se for,

Lucretia empurrou o peito de Rhys e ele se afastou, rindo. — Seu desgraçado, como pode propor algo tão desavergonhado? — ela perguntou, o peito arfando. Rhys a olhou de cima a baixo e Lucretia cobriu o corpo com os braços, como se estivesse completamente nua na frente dele. — Isso é imoral! — Eu nunca disse que era santo. E não esqueça: foi VOCÊ quem me ofereceu casamento. O quê? Achou que eu diria sim e viveria em abstinência sexual? É, porque eu não sei você, mas eu, uma vez casado, não pretendo encontrar nenhuma outra fêmea para colocar meus desejos sexuais para fora! Lucretia abria a boca e a fechava, como um peixe fora d’água. Ela não tinha pensado naquilo! Ela só viu o casamento como algo prático. — Hmmm, você só teria que se segurar um pouco. Depois que eu resolvesse a minha questão, nós nos divorciaríamos e… Ele riu alto. — Divorciar? O que pensa que eu sou? Não vou casar pensando em me divorciar! — Rhys ficou mais sério. — Eu já tenho trinta e um anos, acha que ainda nã

As costas de Lucretia bateram contra o colchão e Rhys tirou uns segundos para olhar como ela ficava ali, na cama dele, os cabelos revoltos e espalhados ao redor. Ele tirou o resquício do tecido da saia e o jogou para o lado. As faces vermelhas de Lucretia, combinadas com os olhos meio fechados de prazer e desejo, eram um claro convite para que ele a tomasse. — Gostosa! — ele estava sem blusa, apenas com a calça do moletom e Lucretia pôde apreciar o corpo esculpido, bem como a forma como os músculos dele se contraíam. Rhys colocou um joelho em cima do colchão e segurou bem no meio do top de Lucretia, puxando-a para cima por ali, erguendo-lhe o tronco, a fim de que seus rostos ficassem mais próximos. — Me diz o que você quer, Lucretia. — Ele falou, o queixo levemente projetado para frente, os olhos passeando pelo rosto dela e parando primeiro na boca, e depois, o olhar cravado no dela. — Me diz que você quer que eu te foda bem gostoso, aqui e agora! Lucretia estava com os sentidos

Lucretia estava naquele estado em que não está profundamente adormecida, mas também não está acordada. Os olhos dela ardiam. Ela sentiu movimento ao redor, no entanto, as pálpebras pesadas não a deixavam abrir os olhos. Ela sentiu algo quente por trás e um cheiro incrivelmente gostoso de terra molhada, ao mesmo tempo que um dia ensolarado e fresco. A quentura a envolveu por trás e ela sorriu de leve, aconchegando-se e fazendo-se confortável. Ela podia jurar que ouviu um rosnado baixo, mas não havia perigo. Algo úmido tocou o pescoço dela, na lateral. Novamente, agora seguido de um caminho molhado e traçado, indo na direção do ombro de Lucretia. Ela soltou um gemido conforme um arrepio lhe percorria o corpo. — Lucretia… — ela ouviu uma voz grave sussurrar no ouvido dela. — Você é muito gostosa. — Hmmm… — Lucretia se remexeu, empinando o bumbum e sentiu algo duro contra ele. — Meu nome. Qual meu nome? — a voz perguntou e Lucretia mordeu os lábios. Algo tocou um dos seios dela e o