Lucretia estava naquele estado em que não está profundamente adormecida, mas também não está acordada. Os olhos dela ardiam.
Ela sentiu movimento ao redor, no entanto, as pálpebras pesadas não a deixavam abrir os olhos. Ela sentiu algo quente por trás e um cheiro incrivelmente gostoso de terra molhada, ao mesmo tempo que um dia ensolarado e fresco. A quentura a envolveu por trás e ela sorriu de leve, aconchegando-se e fazendo-se confortável.
Ela podia jurar que ouviu um rosnado baixo, mas não havia perigo.
Algo úmido tocou o pescoço dela, na lateral. Novamente, agora seguido de um caminho molhado e traçado, indo na direção do ombro de Lucretia. Ela soltou um gemido conforme um arrepio lhe percorria o corpo.
— Lucretia… — ela ouviu uma voz grave sussurrar no ouvido dela. — Você é muito gostosa.
— Hmmm… — Lucretia se remexeu, empinando o bumbum e sentiu algo duro contra ele.
— Meu nome. Qual meu nome? — a voz perguntou e Lucretia mordeu os lábios. Algo tocou um dos seios dela e o