Ainda segurando Isabela, senti meu coração disparar de forma que quase doía. A proximidade, o calor dela, tudo parecia amplificado. Um impulso tomou conta de mim, e antes que pudesse pensar, meus lábios se encontraram com os dela.O beijo começou hesitante, suave, quase tímido, mas logo a intensidade cresceu. As mãos dela segurando meus braços me puxaram mais perto, e o mundo ao redor desapareceu. Por alguns segundos, só existia a sensação de estar com ela, o calor do abraço e o cheiro que me consumia.Quando nos separamos, respirei fundo, a testa encostada na dela.— Isabela… eu… — comecei, tentando achar as palavras certas. — Eu… sinto muito por te beijar assim… sem explicação.Ela sorriu, aquele sorriso que iluminava tudo ao redor, e antes que eu pudesse continuar, se inclinou e me beijou novamente, dessa vez mais firme, como se me garantisse que tudo estava bem.— Dante… você é uma pessoa boa. — disse entre um beijo e outro, segurando meu rosto com delicadeza. — Mesmo quando erra,
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