O quarto parecia suspenso no tempo. As cortinas de seda ondulavam devagar, deixando entrar a brisa quente do deserto e o perfume das flores do pátio. A luz das velas, espalhadas pelo chão e pelas mesas baixas, projetava sombras longas nas paredes, como se quisesse registrar cada movimento dos dois.Zayn encostou Isabela na coluna de pedra junto à janela aberta; a pedra estava morna, o corpo dele firme, dominando o dela com precisão calculada. A respiração dele já vinha acelerada, mas os olhos — calmos e famintos — diziam que ele tinha a noite inteira para explorar cada pedaço da sua presa.— Tira — ordenou, grave, quase um sussurro, mas com a força de quem sabe que será obedecido.Isabela desabotoou a blusa devagar, sentindo o calor crescer a cada centímetro de pele que se oferecia. Ele não tocou até a peça cair. Então, com movimento lento, passou a mão pela nuca, desceu pelo ombro, pelo braço, prendeu-lhe os dedos — e guiou a palma dela ao próprio peito.— Sente — o coração batia fir
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