O dia tinha sido um arrasto. A reunião com o conselho começou no fim da manhã e se estendeu como um deserto sem sombra, horas de falas pesadas e decisões afiadas. Quando finalmente saíram da empresa, o céu já se tingia de um dourado cansado, e a tensão parecia ter grudado na pele de ambos. No carro de volta ao palácio, falaram pouco. O silêncio não era desconforto, mas o peso de quem carrega mais do que pode dizer.
Mais tarde, no quarto, deixaram que o corpo falasse onde as palavras não bastavam. O sexo foi intenso, mas sem pressa — não como uma disputa de controle, e sim como um reconhecimento silencioso de tudo que haviam atravessado juntos. Depois, o cansaço venceu. Isabela adormeceu com a respiração suave ao lado dele, e Zayn fechou os olhos por alguns minutos… até acordar subitamente com uma ideia que não pediu licença.
O ar no quarto ainda tinha o calor da pele deles e o perfume misturado nos lençóis amassados. A respiração de Isabela era lenta, pesada de sono, o rosto meio esco