Os dias seguintes passaram como um sopro perfumado sob o céu da Toscana. Alicia passeava pelos corredores da mansão como se estivesse vivendo dentro de um filme, sendo mimada pelas irmãs de Victor, guiada pela mãe dele pelos jardins, elogiada pelos primos, e observada com orgulho silencioso pelo patriarca da família D’Abruzzi, que, com um sorriso contido, declarou em certo jantar:— Você trouxe um novo brilho aos olhos do meu filho. Isso... não tem preço.Victor não a soltava. Seu braço sempre encontrava um jeito de envolver a cintura de Alicia nos corredores, no jardim, nos cafés da manhã. E, todas as noites, os dois se abraçavam na varanda do quarto, com o ventre dela crescendo entre eles, como símbolo do amor que já não podiam esconder — nem queriam.Na manhã do quarto dia, enquanto finalizavam a mala para o retorno, Victor, com seu charme natural e a voz baixa, disse:— Agora é hora de voltarmos e dar os próximos passos. Está pronta para isso?Alicia assentiu com um sorriso suave,
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