12. Conversas e dúvidas.
James Grant Jogo o gelo no copo de uísque e encaro o retrato imponente do meu pai na parede do escritório.Mesmo no auge da minha vida, ainda imagino como seria se ele estivesse aqui. Se a minha mãe estivesse aqui. Eu sei. Nascemos para morrer.Mas eu prometi, naquela noite chuvosa, custe o que custar e quanto tempo passar, eu iria me vingar.O vento entrou pela janela semi aberta do escritório, meus cabelos se balançaram junto a ele. Meus olhos estavam vermelhos, e minha respiração entrecortada, se segurando para não desabar.Quando o meu lobo tomava conta de mim, era difícil assumir o controle. Uma parte humana, queria racionalizar, a outra, queria apertar os miolos daquele lobisomem inútil antes que ele alcançasse o portão principal.Uma batida soou na porta, enquanto eu respirava fundo. A voz anasalada surgiu em meio ambiente silencioso, e antes que eu me virasse, respirei fundo.— Meu Alfa. — Courtney me encarou. — O que quer aqui? — perguntei sem a encarar.— Faz um tempo que
Ler mais