MADISSONAcordei como se estivesse emergindo de um pesadelo. Minha cabeça latejava, cada músculo do meu corpo parecia gritar de dor. Tentei me mexer, mas uma pontada aguda atravessou minhas costelas, obrigando-me a prender o ar.Olhei ao redor, confusa. Não estava na escola. Não estava em casa. O teto acima de mim era liso, branco, sem rachaduras, iluminado por uma luz suave que se espalhava pela luminária no canto. O quarto era… diferente. Minimalista. As paredes em tons neutros, cinza-claro e branco, sem quadros, sem enfeites, só algumas prateleiras organizadas com troféus e medalhas. Havia uma escrivaninha com livros empilhados em ordem, a maioria de fantasia histórica, uma mochila jogada sobre a cadeira e, no canto, um saco de pancadas suspenso, junto com luvas de treino. Era fácil perceber que ali dormia um atleta, mas também alguém disciplinado.O cheiro também era familiar. Mistura de cereja e algo masculino, marcante.
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