MADISSON

Eu passei a língua pelos lábios, negando, estudando seu belo rosto. De perto, seu queixo é mais marcado e tem uma covinha no meio, quase imperceptível.

— Amiga. Serei sua melhor amiga.

Ele bufou e soltou uma risada curta. Fofo.
— Minha melhor amiga, hein?

Assenti, firme.
— Sim. Você precisa de uma. — encarei-o. — Parece solitário.

Ele franziu o cenho, tentando parecer indignado, mas ele estava sorrindo, não estava? Bem ali, no canto direito da sua boca era um sorriso.
— Solitário? Eu sou o cara mais popular da cidade.

De