Era tudo ou nada. Sophia sabia disso tão bem quanto qualquer um que já tivesse apostado o coração em uma única carta. A semana havia passado num turbilhão de ansiedade e expectativa, cada dia um passo mais perto do precipício. Agora, em meio à própria confusão, ela encontrava um refúgio peculiar: sua própria história. A história que escrevia com uma determinação feroz, como se cada palavra fosse um prego fixando sua sanidade em um mundo que desmoronava. Apesar de sua mãe, a Princesa Herdeira Isabella, ser uma figura ausente em sua vida cotidiana, seu apoio era como a espada de um general—distante, mas decisiva. Foi através dos contatos e da influência silenciosa de sua mãe que ela conseguira publicar seu livro tão facilmente, dando vida a "Sia". Agora, mergulhada nas novas informações dos próprios personagens que criara, ela encontrava não apenas uma fuga, mas uma forma de colocar sua cabeça para funcionar, de organizar o caos interno em tramas ordenadas. E, invariavelmente, sempre a
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