Correndo contra o tempo, finalmente cheguei ao hospital da Família Alves.Assim que estacionei, vi uma cadeira de rodas velha abandonada do lado de fora — e nela, sentada, estava minha avó!No meio do inverno, vestindo apenas o pijama de hospital, eu não sabia há quanto tempo ela estava ali fora. Seu rosto estava pálido de frio, os olhos cerrados com força.Cambaleando, corri até ela. Meus dedos tentavam, em vão, aquecer suas mãos geladas, enquanto as lágrimas desciam sem controle. Gritei, desesperada:— Vovó, olha pra mim! A sua neta veio buscar você! Abre os olhos, vamos pra casa!Implorei à enfermeira na entrada:— Por favor, deixa ela entrar primeiro, só por um momento! Eu já estou providenciando a transferência, mas salva ela antes, por favor!A enfermeira hesitou.— Senhora Almeida, este é um hospital particular da família Alves. Nós realmente... não podemos fazer nada.Com as mãos tremendo, peguei o celular e tentei ligar para Matheus.Liguei várias vezes. Ninguém atendeu.Quand
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