Narrado por ClaraA sala estava impregnada de um silêncio quase mágico, aquele tipo de paz que a gente só sente depois de uma tempestade que pareceu interminável. Era como se um peso enorme tivesse sido arrancado dos nossos ombros — o peso do medo, da manipulação, da incerteza.Gabriel, Camila, Bruna, Caio e Lucca estavam ali, juntos, cada um com seu olhar que misturava cansaço e alívio. Rimos baixinho, trocamos olhares cúmplices. A sensação era estranha, doce e poderosa. A gente sabia que, por enquanto, aquele monstro chamado Daniel estava longe, pelo menos dali, pelo menos por aquela noite.Senti os olhos de Lucca pousarem em mim com uma intensidade diferente. Não era só o amigo de sempre, não era só o companheiro de batalha. Era desejo. Era algo que cresceu lentamente entre nós, alimentado por um misto de tensão, medo, e agora — finalmente — liberdade.Ele se aproximou, sem pressa, como se estivesse saboreando cada centímetro da distância que nos separava. E então, com um sorriso l
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