Os dias passaram com calma. Pela primeira vez em muito tempo, o tempo não corria — ele simplesmente acontecia. O vilarejo cresceu. As crianças já não falavam sobre medo, mas sobre correr mais rápido, sobre quem fazia o melhor pão ou sobre a aula da professora Selena. Sim, ela tinha feito. A escola. Uma casa simples de madeira, com janelas grandes e mesas redondas. Ali, a cada manhã, ela recebia pequenos olhos curiosos, mãos inquietas e vozes ansiosas por aprender — não apenas letras, mas histórias, sementes, cuidado e coragem. Darian observava tudo de longe, muitas vezes do alto da torre. O povo estava em paz. As muralhas já não eram fronteiras — eram abrigo. Ele também havia transformado o castelo. Deixou de lado os salões sombrios e abriu espaço para jardins internos, quartos novos, uma cozinha com cheiro de comida feita em casa… E no canto mais tranquilo, reformou uma ala esquecida, onde construiu o lar deles. Nada suntuoso. Mas com tudo que importava. Parede
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