Ela… O telefone tocou exatamente quando eu estava me afogando numa pilha de planilhas — ou melhor, fingindo que não estava me afogando enquanto tentava ignorar os e-mails urgentes. Quando vi o nome na tela, já sorri antes mesmo de atender. — Alô, Lúcio… ora, ora se não é o rei dos negócios internacionais, tudo bem meu amigo? — soltei, já sabendo que a conversa ia render. Do outro lado, a voz dele soava meio cansada, mas com aquele tom debochado que só ele sabe usar. — Sobrevivi, Hayla. Quase virei samurai no meio daquela selva corporativa, mas dei meu jeitinho. — Samurai? Explica essa aí, que eu fiquei curiosa — falei, puxando a cadeira para trás, preparada para o show. Lúcio não perdeu tempo: — Imagine a cena: eu, rodeado de executivos asiáticos, todos impecáveis e eficientes, e eu, com meu jeitão “gringo perdido”, tentando me fazer entender e não passar vergonha. — Ah, o clás
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