A noite caiu pesada sobre o setor industrial de Nova York. Entre galpões silenciosos e ruas mal iluminadas, três vans pretas se aproximaram do portão de ferro do depósito 79-B. O local pertencia oficialmente a uma empresa de exportação de peças automotivas, mas Gregório Hackman sabia exatamente o que havia lá dentro: armas.Armas trazidas da Ucrânia, financiadas por Miguel de Capri.No comando da operação estava Pietro, um dos homens mais leais de Gregório. Ele vestia preto dos pés à cabeça, com o capuz abaixado e o olhar fixo no alvo. Ao seu lado, seis homens divididos em dois grupos — cada um com a missão clara: entrar, evacuar, incendiar.— Sem piedade, mas com precisão — disse Pietro antes de abrir a porta traseira da van. — Queremos fumaça, não manchetes. Cinco minutos. Nada mais.Os portões foram arrombados com facilidade. Os vigias não estavam armados. Dois foram rendidos, amarrados e deixados na entrada, com avisos nos rádios para não fazerem alarde. Eles obedeceram. O medo er
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