O sol da manhã escorria pelas frestas da cortina como dedos curiosos, dourando o quarto com uma luz cálida e íntima. Amanda despertou devagar, envolta pelo cheiro dele, pelo calor que ainda pulsava entre os corpos, pela lembrança do que haviam vivido na noite anterior. Seu rosto repousava sobre o peito de Lucca, o som do coração dele era um ritmo constante e tranquilizador. Ela não se mexeu de imediato. Quis gravar aquele momento. A pele dele contra a sua, o peso confortável do braço dele sobre sua cintura, a respiração entrelaçada. Pela primeira vez em muito tempo, sentia-se segura. Inteira. Desejada por quem via além da fachada. Mas o encanto carregava sombras. O contrato ainda existia. E o tempo era um inimigo silencioso. Com cuidado, Amanda deixou os dedos deslizarem sobre o tórax de Lucca, traçando caminhos invisíveis, tocando-o como se quisesse memorizar cada curva, cada textura. Quando ele se mexeu levemente, seus músculos contraíram sob o toque dela, e um arrepio percorr
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