TODOS os capítulos e episódios de Dominada pela paixão a Anitta Ortiz - Página 8 - BueNovela

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Todos os capítulos do Dominada pela paixão : Capítulo 71 - Capítulo 80

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POV JOSÉ EDUARDOMinutos antesLá no fundo eu sabia que não era certo, que Catarina ficaria brava por eu ter mexido nas coisas dela.Mas foi mais forte que eu. Eu precisava fazer aquilo para me sentir em paz.Não havia senha no laptop. Bastou abri-lo e pronto: livre acesso ao computador dela.A primeira coisa que chequei foi a barra de pesquisas. Apenas coisas da faculdade, nada de muito interessante ou revelador.— Tá aí outra coisa que precisaremos conversar, monstrinha — disse a mim mesmo enquanto mexia no mousepad.Olhei as redes sociais. Conversas apenas com amigos. As que teve com homens eram de datas antigas, anteriores a quando nos conhecemos.Vasculhei os arquivos. Pastas e mais pastas.Nada.Olhei a lixeira. Absolutamente limpa.De fato, não havia nada. Estava tudo certo. E o fato de ver que ela não me escondia coisa alguma foi me fazendo perceber o quão precipitado aquilo tinha sido.Eu deveria ter me contido.Só que já era tarde demais para voltar atrás. Agora, era apenas

POV NATÁLIAO rapaz que parou o carro fazendo com que eu batesse na traseira da caminhonete dele estava ali, parado bem na porta.Gustavo. Eu não esqueci o nome do meliante.— Eu não sei como você entrou aqui, mas vai sair por onde veio antes que eu chame a polícia.— Que polícia, dona?— Polícia sim, seu caipira de quinta. Essa fazenda é de gente de alto nível. Não pode vir aqui tocar a campainha dos outros.Eu dizia isso enquanto reparava na camisa social já gasta que ele vestia, com um botão ab

POV NATALIAEu tinha acabado de ver os stories da Sofia com o Saulo e a galera toda no bar.Adivinhem quem estava lá também?Sim, José Eduardo.Terminei de secar o cabelo e comecei a me arrumar.— Aonde vai assim, toda emperequetada?— Oi! Onde a senhora estava?— Tirei um cochilo. Estava exausta. Mas me fala: aonde vai, menina?— Não sabe da melhor… — disse, enquanto passava rímel de frente pro espelho.— Conta, conta… Sabe que adoro uma fofoca.<

POV JOSÉ EDUARDOEu nem tinha reparado que estava extremamente bêbado. Cambaleava enquanto tentava ir em direção ao banheiro. Se imaginasse o que me esperava no dia seguinte, não teria arredado o pé da mesa.O trajeto até o toalete parecia uma eternidade, mas eu não queria admitir que precisava de ajuda.Assim que alcancei a área próxima ao lavatório, quase caí para o lado.— Opa, acho que alguém bebeu demais aqui — disse Natália, me ajudando a voltar para a posição.— Eu tô bem, fica tranquila. Tá tudo certo...

Eu não queria vê-lo. Eu não queria nem pensar em José Eduardo. Só de pensar nele, meu estômago já se revirava. — Que carinha é essa, minha flor? — perguntou Corine, enchendo meu copo com suco de laranja. — Não dormi bem. Tô até sem fome, Cô. — Mas você precisa comer, ué. Tá magrinha. Desse jeito vai desaparecer. Eu estava mal de verdade, sem fome. Só que não podia falar nada. — Olá, olá, olá… Bom dia, minha gente! Uma mulher espalhafatosa entrou na sala de jantar, falando com sua voz estridente. Usava um casaco de pele e batom vermelho às dez da manhã. Além de inúmeras pulseiras que faziam barulho quando chacoalhavam umas contra as outras. — Oi, Sandra… — disse Corine, perdendo o sorriso. — Olá, querida. Como vai? — Vamos bem. Aconteceu alguma coisa? — Nada. Vim apenas para o café da manhã — disse a mulher

POV JOSÉ EDUARDOTudo bem que eu tinha feito muita merda em sequência, mas a Catarina também estava fazendo tempestade em copo d’água.— Cara, por que você é tão difícil? As vezes é impossível lidar com você. — Eu, difícil? Tá maluco? Quem foi se divertir ontem foi você, não eu! Te manca, José!Ela tentou passar pela saída do estábulo, mas como eu sou grande, bastou ficar na frente pra impedi-la.— Eu só fui esfriar a cabeça. Não teve nada demais. Mandei mensagem e não me respondeu. Dizer isso pareceu deixá-la vermelha de raiva.— Sabe o que eu acho? Eu acho que você tem que ir pros quintos dos infernos! Tá achando que eu nasci ontem??? Eu vi suas redes, suas atualizações…— Eu não fiz nada demais, para de maluquice. — José, morre. Vai pra puta que pariu e morre, filho da mãe!⸻POV CATARINAO que ele pensava? Que eu sou alguma das piranhas que ele já levou pra cama e depoi

POV NATÁLIAEu estava fazendo limpeza de pele. Fiquei deitada por horas com máscara de hidratação e pepino nos olhos.— Natália, Natália… — mamãe estava eufórica.— Se for dinheiro, eu não tenho.— Que dinheiro o quê! Eu tenho um babado fortíssimo!Sem me mover do sofá, onde estava deitada, respondi:— Se for algo pra tirar minha paz, nem me conte. Hoje quero deixar minha pele calma.— Pois o que tenho pra te contar vai te deixar mais do que em paz: vai te deixar em êxtase.— Fala logo, então.— Adivinha quem estava quebrando o pau lá no estábulo?— Ainda não sou vidente, mãe. Fala logo.— Tá, tá… José Eduardo e a caipira. Maior bate-boca! Você

POV CATARINADessa vez era pra valer. Eu iria embora de uma vez por todas.Sairia antes que o tio Nestor chegasse ou que Corine me visse.Dane-se tudo.— Dona Catarina, a senhora acha isso certo? Não é melhor esperar seu tio?Gustavo, o funcionário de serviços gerais da fazenda, me ajudava a pôr a única mala no porta-malas.— Depois eu vejo isso. Só preciso ir, Gustavo. E obrigada por me levar até a rodoviária.— Não tem por onde, dona — disse ele, puxando a aba do chapéu.

POV CATARINATem coisas que você só aprende com o tempo.Uma delas é a não se envolver com homens emocionalmente instáveis.José era um desses homens.— Eu perguntei o que está havendo aqui. — insistia tio Nestor, retirando seus óculos de sol.José Eduardo me olhou com um risinho de canto, como quem dissesse: “Vai, conta que você vai embora pro meu pai.”Porque, se eu contasse, teria que explicar o motivo de querer partir. E isso culminaria em revelar que José e eu tínhamos um envolvimento.

POV CATARINAJosé Eduardo e eu podíamos estar brigados, mas nossos corpos não.O jeito como ele entrava e saía de dentro de mim era suculento, quente, molhado.— Fala quem é teu macho… quem te fode… — disse ele, me penetrando fundo com uma estocada lenta.Ele queria que eu sentisse seu pau duro antes de responder.— Você… — falei arfando.Enquanto ele pressionava seu quadril entre minhas pernas, José tomou meus seios nas mãos, lambendo-os como se fossem comestíveis. Eu sentia um arrepio a cada linguada.

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