— Bom dia, Rafael. — A voz de Andy soou suave e feliz assim que ela se aproximou da mesa, um contraste gritante com a minha cabeça latejante e meu coração pesado. Ela se sentou à minha frente, um sorriso radiante em seu rosto, e eu estava pensando em um jeito, qualquer jeito, de abordar o assunto da noite anterior. Eu me senti envergonhado, profundamente envergonhado pela minha proposta insana, por ter proferido aquele pacto absurdo sob o efeito do álcool e do desespero.— Bom dia, Andy — murmurei, a voz um pouco rouca, tentando parecer normal enquanto a garçonete anotava o pedido dela.— Você está pronta para ir embora depois do café? — perguntei, na esperança de apressar nossa partida, de me livrar daquele peso antes que a situação se tornasse mais complicada.— Sim, eu gostaria de conversar com você sobre ontem à noite — ela disse, e percebi que ela tinha um brilho diferente no olhar, um brilho de determinação e, para meu desespero, de felicidade. Aquele brilho me gelou o sangue.—
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