Bianca FagundesCleide já havia saído com o carro dela e eu ainda me despedia do meu “armário em forma de homem”. Helena havia adormecido no restaurante, e o Edu a colocou deitada no banco de trás. Saímos do estacionamento e fui para o banco onde a Cleide tentaria o empréstimo.No estacionamento, fui acordando a Helena devagar para que não ficasse enjoada. Me assustei quando ouvi uma batidinha na janela.— Tia, minha mãe pediu para ver por que está demorando para sair do carro. — Henrique me perguntou, com um ar preocupado, olhando para dentro.— Sua irmã dormiu, e estou acordando ela com calma para não ter que carregá-la. — expliquei.Ele sorriu e me chamou para sair.— Vem, eu a levo no colo e fico brincando até vocês resolverem tudo. — Pegou Helena e seguimos para o banco.Enquanto esperávamos nossa vez, Henrique e Helena se divertiam no mundo de faz de conta dela. Depois de muito tempo, fomos atendidas. Entregamos vários documentos para comprovar que tínhamos condições de arcar co

Bianca FagundesAcordo e me espreguiço devagar. As mãos dele, logo me envolvem e ouço um gemido, seguido de beijos na minha nuca e ombro. Viro-me lentamente e encosto o rosto em seu peito, sentindo seu cheiro. Passo o braço por sua cintura.— Bom dia, dormiu bem? — pergunto.Ele sorri, cheira meus cabelos, beija minha testa e responde:— Bom dia, minha pequena. Dormi maravilhosamente bem. A vontade que tenho é de não sair da cama. Vem, senta aqui.O safado pega minha mão e a coloca sobre sua ereção. O calor começa a crescer entre minhas pernas.— Acho que temos um tempinho antes de nos levantarmos. — Tiro a coberta e desço a mão pelo seu corpo musculoso, arranhando levemente o peito. Ele me lança um sorriso de canto, coloca as mãos atrás da cabeça e fica me observando, pronto para o show.Seu pau estava ereto e pulsando, grosso, com a cabeça brilhante de expectativa. Olhei para aqueles olhos cor de chocolate, segurei-o sem hesitar e comecei a massageá-lo. Antes que pudesse colocá-lo n

Bianca FagundesNão vou mentir: estou em pânico com a notícia de que estávamos sendo vigiadas por um homem. Fiquei tensa ao saber que o Edu o agrediu e, quando já estávamos em casa, no quarto, desabei a chorar. Acho que toda essa aflição me atingiu no momento em que arrumava nossas malas.O aperto no peito pela saudade que já sentia do meu armário humano começou ali. Hoje dormiríamos todos juntos e sairíamos de madrugada. Já tinha combinado tudo com a Cleide e o Henrique, e eles também estavam prontos, só aguardando a hora de embarcar.Edu trouxe a Helena para dormir entre nós, e ela adorou a novidade. Explicamos que era porque o pai sentiria saudades dela nos dias em que estaríamos separados. Dormi mal, ansiosa, e acordei com o Edu me olhando com um brilho de desejo nos olhos. Sua mão acariciava meu corpo de um jeito tão gostoso que fechei os olhos para aproveitar… até sentir outra mão, por baixo da coberta, puxando a minha.— Vamos para a sala, amor. Preciso compensar a saudade que

Carolina AlcântaraO voo foi longo. Percebi que o Henrique prestava muita atenção em cada palavra. Por diversas vezes, o peguei, me encarando como se tentasse absorver tudo. Depois, conversarei com ele. Tenho certeza de que sabe mais do que a própria mãe imagina.As crianças dormiam tranquilas em suas poltronas, e minha babá também havia pegado no sono. Fui até o fundo da aeronave para conversar com minha equipe, pedindo que ficassem de olho especialmente no rapaz. Eles já tinham tudo programado. No dia seguinte, eu me encontraria com o chefe da máfia americana, James Carter.Chegamos ao aeroporto e precisei comprar sobretudos para minha equipe e para minha filha. Não esperava que estivesse nevando. Alugamos três carros para resolver tudo. Enquanto aguardávamos a liberação, as meninas, já amigas, brincavam na neve fofa no chão. Espero que não continue nevando tanto assim.Fomos para o hotel, onde o Bruno havia reservado vários quartos. Depois de acomodar todos, fui descansar. Não demo

Eduardo LiraVer minhas meninas indo embora me deixou aflito. Mesmo sabendo que aqui as coisas também não estão fáceis, minha princesa logo fez amizade com a filha da Carol, e minha mulher pareceu gostar tanto dela quanto de Laís.Assim que o avião decola, vou com meu irmão até onde estão nossos carros. Só então percebo que ele está com um veículo diferente.— Gusta, alugou um carro? Vai ficar mais tempo? — pergunto, enquanto o cretino passa a mão pelo cabelo, tentando se explicar. Ele abre a porta do passageiro e vejo a coitada da Vanessa dormindo de qualquer jeito no banco.— Ficarei uns dias a mais… — diz, com um sorriso bobo no rosto. Acho que a Vanessa conquistou meu irmão.— Só não a faça sofrer. Ela é uma boa moça, e tanto eu quanto o Augusto gostamos muito dela. Você está ficando onde? — Ele fecha a porta devagar, para que ela não acorde.— Estava naquele hotel com fachada de vidro, mas ela me chamou para ir para a casa dela… e não consegui sair mais. Não sei, Edu, essa mulher