Bianca Fagundes
Cleide já havia saído com o carro dela e eu ainda me despedia do meu “armário em forma de homem”. Helena havia adormecido no restaurante, e o Edu a colocou deitada no banco de trás. Saímos do estacionamento e fui para o banco onde a Cleide tentaria o empréstimo.
No estacionamento, fui acordando a Helena devagar para que não ficasse enjoada. Me assustei quando ouvi uma batidinha na janela.
— Tia, minha mãe pediu para ver por que está demorando para sair do carro. — Henrique me perguntou, com um ar preocupado, olhando para dentro.
— Sua irmã dormiu, e estou acordando ela com calma para não ter que carregá-la. — expliquei.
Ele sorriu e me chamou para sair.
— Vem, eu a levo no colo e fico brincando até vocês resolverem tudo. — Pegou Helena e seguimos para o banco.
Enquanto esperávamos nossa vez, Henrique e Helena se divertiam no mundo de faz de conta dela. Depois de muito tempo, fomos atendidas. Entregamos vários documentos para comprovar que tínhamos condições de arcar co