O som do talher roçando no prato era quase obsceno diante do silêncio que se instalara entre os dois.Irina mantinha a coluna ereta, as pernas cruzadas de forma estratégica, tentando conter a avalanche de sensações que Evan começava a provocar desde o momento em que deslizou o pequeno controle preto pela mesa até sua mão. O botão vermelho parecia pulsar sozinho, como se tivesse vida própria. Como se soubesse de tudo que ela tentava esconder.Evan continuava a comer com tranquilidade. Um peixe delicado ao molho de ervas, legumes salteados e vinho branco servido à perfeição. Mas sua atenção real não estava no prato.Estava nela.Ler mais