ArthurAmelie mexeu seus graciosos lábios pronta para me negar novamente, então, apenas a beijei para que esquecesse, era sempre trabalhoso persuadi-la, mas não negava minha excitação ao utilizar esses… recursos.Tão doces…Ela fechou os olhos com força, seus cílios tremulavam, mas seus lábios se movimentaram sozinhos, isso me alegrou. Senti tanta falta.Relutante, deixei seus lábios. — Veja, já está molhada. — Apertei sua cintura, ela mantinha suas mão unidas entre nós. — E se adoecer? Não queremos isso, certo?Puxei o laço em suas costas enquanto beijava seu pescoço.— Não gostaria de ser retribuída pela sua gentileza ao nos ajudar no banho? — perguntei sem deixar de folgar os cordões do seu vestido. — Willian pode esfregar suas costas e eu, hmm… — Sugeri ao beijar seu ombro onde tinha acabado de afastar o tecido. — Eu vou lavar aqui na frente… seus seios, sua barriga e… entre suas coxas.— Eu… — Sim? — Incentivei, ansiando para que dissesse, pedisse…Sua pele quente tinha um che

WillianOlhei para Amelie dormindo sobre meu peito, a chama dentro do lampião iluminava o quarto fracamente, mas não precisava de mais, na verdade, seria melhor se estivesse completamente escuro.Mais uma vez, acariciei seu braço, na verdade, fui eu quem a puxou para cima do meu peito, Amelie tem muitas resistências, eu não a entendo na maioria das vezes, ela não diz o que sente, muito menos o que pensa.Talvez se eu fosse um homem experiente, conseguiria me aproximar mais dela, porém, a liberdade e a chance de aprender foram tiradas de mim. Muitas coisas eu deveria ter aprendido com meu pai, mas ele foi ausente, já minha mãe, ela fez o que pôde, mas jamais poderia me ensinar como um pai.Apesar de tudo o que aconteceu, eu sentia que ainda não tinha entrado em seu coração, e eu não posso perdê-la.Arthur entrou trazendo mais um balde cheio de água para repor o volume da banheira. Observei a água sendo despejada e em seguida ele nos olhou. Ele se parecia tanto com nosso pai, a barba o

AmelieOs beijos em meu ombro eram insistentes, estava quente, porém, era um calor bom e reconfortante. Ainda de olhos fechados, tentei me mexer, mas eles estavam colados demais para que eu conseguisse. Não sabia quem estava nas minhas costas, ou na minha frente, apenas podia sentir o calor de suas peles. Eles se mexeram mais intensamente, minhas mãos estavam sobre o peito nú e pude sentir os pelos grossos.A respiração longa e profunda bateu novamente em meu ombro, em seguida, mais um beijo suave. Na minha frente, os lábios roçaram em minha clavícula. Eu estava cercada. Envolvida por seus braços e pernas entre as minhas. Não podia mais negar meu desejo e ansiedade por mais.Agora estava na cama, então, tudo estava bem, embora não tenha sido ruim fora dela. No entanto, ainda não conseguia aceitar como certo, afinal, não poderia ser. Permaneci de olhos fechados, eu sabia que o dia estava amanhecendo, mas o quarto ainda estava escuro. — Já está acordada? Reconheci a voz de Arthur, e

AmelieA mulher que estava em pé experimentando o vestido bordô o retirou deixando que caísse em seus pés, meu rosto esquentou e desviei o olhar por um momento. Ela vestia um uma roupa de baixo muito curta, era apenas uma camisola decotada o suficiente para seus seios quase ficarem expostos.Não pude negar sua beleza, Alguns cachos fartos e escuros caíam em sua pele alva e seu corpo tinha curvas fartas, ela tinha quadril volumoso, coxas roliças. Talvez fosse a preferência de muitos homens, eu não tinha a menor noção disso. Victória a ajudou a se vestir com outro vestido mais comportado que o anterior e pouco tempo depois, elas se despediram. Mesmo quando saíram, permaneci um pouco nervosa e inquieta.— Preciso colocar uma placa na porta para quando estiver atendendo, mas ainda bem que era você. — Victória sorriu levemente, nada diferente das vezes que a vi. — O que deseja?— Eu vim dar minha resposta sobre sua proposta.— Ah, sim. — Ela ajustou os óculos e me olhou com expectativa.—

Amelie Eles não dormiram comigo. E já faz uma semana.Os dias se tornaram longos, assim como as noites que adormecia devido ao cansaço. Nossas trocas de palavras eram curtas, apenas o necessário. Isso estava me ferindo cada vez mais.Eu desejei isso, porém, era doloroso sentir.— Oh, céus! Amelie, o leite!Assustei-me quando Victória passou por mim e tirou a leiteira de cima do fogão, o leite tinha derramado. Coloquei a mão enfarinhada sobre o peito e suspirei em descrença comigo mesma. — Desculpe, eu… — Não tem problema, mas você não parece a mesma hoje. O que está acontecendo? — Victória colocou o recipiente sobre a mesa e voltou para o fogão com um pano.Observei suas costas e silhueta elegante na beira de um fogão, não combinava, mas não era o mais importante, a questão era eu ter esquecido da minha tarefa, fazer um simples biscoito e ferver o leite.Voltei minha atenção para a mesa, dentro de um recipiente de porcelana estava a massa que ainda estava sendo trabalhada, as casc