Essa manhã teve um gosto diferente. Um daqueles momentos que marcam o coração com delicadeza — como se, entre as lembranças sombrias e os compromissos de sangue, finalmente houvesse espaço para algo simples: a paz. Villano estava na cozinha já há algum tempo, os cabelos ainda levemente bagunçados, com uma camiseta escura de mangas dobradas e expressão mais leve do que de costume. Ao seu lado, Unirian mexia distraidamente uma panela, rindo de algo que ele acabara de dizer. O som do riso de Villano... aquele som raro, quase esquecido no tempo, preencheu o ambiente como um raio de sol em meio à neblina. Ura, ainda com os cabelos soltos e vestindo um robe claro, parou no último degrau da escada. Ficou ali, imóvel, observando a cena. Seus olhos se fixaram em Villano. Ele estava sorrindo. Rindo, de verdade. Não aquele sorriso contido que às vezes ele dava quando ela o provocava. Era genuíno, leve, quase inocente. — Bom dia, m
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