Marília ficou parada, observando-o entrar.Mas, ao tocar a campainha por vontade própria, ela já havia deixado de lado todo o orgulho e a dignidade.Agora, tudo o que queria era que ele ajudasse Cipriano a rescindir o contrato.Afinal, ela já não era mais virgem, e entre os dois já tinha acontecido tudo o que podia acontecer ou mesmo o que não deveria acontecer.Marília apertou os lábios, forçando-se a dar aquele passo. Entrou e fechou a porta com cuidado.Quando apareceu na sala, Leandro tirou lentamente o cigarro dos lábios com seus dedos longos e elegantes. Envolto em fumaça, soltou um leve sorriso e apontou para o sofá à frente:— Sente-se. Vamos conversar.Ao ver aquele rosto bonito se curvar num sorriso, Marília sentiu o rosto esquentar. Estava constrangida.Pensar que, dias atrás, ela havia dito com tanta certeza ao telefone que ele estava sonhando...E agora estava ali, em pessoa.Era humilhante.Mesmo assim, sentou-se.Leandro a observava, notando o corpo tenso, a expressão cl
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