Daniel A casa dela tinha um cheiro bom, suave, como jasmim misturado com algo quente. Talvez fosse ela. Talvez fosse o clima entre nós. Quando entramos, ela me convidou para sentar, mas tudo em mim queria outra coisa. Tudo nela também dizia outra coisa. Karina: Quer alguma coisa pra beber? Eu: Só você já me deixa bem tonto. Ela sorriu, sem saber onde colocar as mãos, um pouco sem graça, mas linda. Aquela insegurança inicial me fez querer tomá-la nos braços ali mesmo, mas eu queria que ela tivesse certeza. Que fosse no tempo dela. Eu me aproximei devagar, toquei o rosto dela com carinho. Eu: Se você quiser que eu pare, é só falar. Ela assentiu com um sorrisinho, e os olhos dela disseram tudo. Beijei-a com cuidado, no ritmo dela, sentindo a boca quente e doce. As mãos dela vieram pro meu pescoço, me puxando pra mais perto. Aos poucos, aquele clima contido foi pegand
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