Ponto de vista do CalvinO copo de uísque estava frio na minha mão, e o líquido âmbar refletia a luz enquanto eu o girava devagar. O tilintar dos cubos de gelo trazia um tipo estranho de conforto, um som discreto em contraste com as risadas e a música que enchiam a recepção. Eu estava sentado no bar, um pouco afastado da multidão. Era melhor assim, menos chance de conversas forçadas ou sorrisos educados que não chegavam aos olhos.Dei um gole, sentindo a queimação descer pela garganta enquanto observava o salão. Todo mundo parecia tão feliz, e por um instante, me perguntei se tinha sido um erro vir. Não era o tipo de cara que se dava bem em comemorações como aquela. Mas a Serena... Ela estava feliz, e aquilo era o que importava. Ela e o Bill mereciam aquele momento, e se eu não pudesse aparecer por eles naquele dia, quando mais eu faria aquilo?O bartender se aproximou, levantando uma sobrancelha enquanto secava o balcão.— Quer mais um? — Perguntou ele, fazendo um gesto com a cabeça e

Ponto de Vista da StevieNo instante em que pisamos na pista de dança, percebi que tinha cometido um erro. Calvin não apenas dançava, ele se movia como se tivesse algo a provar, e meu corpo, traidor, acompanhava cada passo. Sua mão deslizou para minha cintura com firmeza, me puxando tão perto que senti o calor irradiando dele.Começamos devagar, balançando no ritmo, mas a energia mudou rápido. Sua palma desceu, roçando a curva da minha bunda, e meu suspiro ficou preso na garganta. Foi sutil, como um teste, mas quando não me afastei, seus dedos apertaram levemente, como quem marcava território.Olhei para cima e capturei aquele olhar, um sorriso confiante e obscuro que desafiou meu corpo a acompanhar ele. Aproximei-me até meus quadris colarem nos dele, e foi quando senti. O volume duro de seu pau pressionou minha coxa, e puta merda, era impossível ignorar.Por um segundo, congelei, o rosto em chamas, mas meu corpo traidor não se importou. Meus mamilos endureceram sob o tecido do vestido

Ponto de vista do BillA porta da nossa suíte se fechou com um clique atrás de nós, abafando o som da festa que ainda rolava animada lá embaixo. Lancei um olhar para a Serena, que já tirava os sapatos com um suspiro de alívio. O sorriso dela estava cansado, mas sincero, e eu não consegui evitar de ficar olhando por um instante. Ela ainda usava o vestido, o tecido macio refletindo a luz suavemente, o cabelo estava um pouco bagunçado depois de tantas horas dançando e rindo. Ela estava linda, sem esforço nenhum.— Até que enfim. — Disse ela, se jogando no sofá como se tivesse acabado de correr uma maratona. — Eu amo nossos amigos, mas se tivesse mais um brinde, acho que eu surtava.Dei uma risada enquanto afrouxava a gravata e caminhava até ela.— Achei que você adorava ser o centro das atenções.— Eu adoro. — Respondeu ela, me lançando um olhar brincalhão. — Mas tem um limite, né? Chega uma hora que tudo que a gente quer é se esconder no quarto e comer um pedaço de bolo em paz.— Essa co