Ponto de vista do Bill
A porta da nossa suíte se fechou com um clique atrás de nós, abafando o som da festa que ainda rolava animada lá embaixo. Lancei um olhar para a Serena, que já tirava os sapatos com um suspiro de alívio. O sorriso dela estava cansado, mas sincero, e eu não consegui evitar de ficar olhando por um instante. Ela ainda usava o vestido, o tecido macio refletindo a luz suavemente, o cabelo estava um pouco bagunçado depois de tantas horas dançando e rindo. Ela estava linda, sem esforço nenhum.
— Até que enfim. — Disse ela, se jogando no sofá como se tivesse acabado de correr uma maratona. — Eu amo nossos amigos, mas se tivesse mais um brinde, acho que eu surtava.
Dei uma risada enquanto afrouxava a gravata e caminhava até ela.
— Achei que você adorava ser o centro das atenções.
— Eu adoro. — Respondeu ela, me lançando um olhar brincalhão. — Mas tem um limite, né? Chega uma hora que tudo que a gente quer é se esconder no quarto e comer um pedaço de bolo em paz.
— Essa co