RUBY PORTMANA noite descia lenta sobre a casa do meu lindo casal favorito, tingindo as amplas janelas de vidro com tons alaranjados que logo se transformavam em um azul profundo e sereno. A luz da sala era suave, amarela, refletida no piso de madeira escura e nas paredes em tons neutros, realçando o charme contemporâneo da arquitetura que Milena havia concebido com tanto cuidado. Aquela casa tinha alma. E nossa, meu sonho é ter algo semelhante, não é como se eu não adorasse o meu apartamento, porque adoro, mas é diferente… é diferente porque eles nem passam o tempo todo aqui, mas é uma extensão deles.Estávamos os três sentados na sala, no fundo, tocava um baixo só de jazz que Edward fez muita, mas muita questão de colocar, e ficamos a conversar entre um gole de vinho e outro. Edward, com um dos pés apoiado no apoio do sofá, tamborilava os dedos sobre a barriga enquanto falava:— Aquele pediatra em Florença ainda atende? Abigail nasceu aqui nos Estados Unidos, mas… a nova menina pre
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