A liberdade

A raiva de Clara ultrapassava todos os limites já experimentados. Ser carregada à força por um moleque, que de alguma forma achava ter direitos sobre ela, era um absurdo.

— Não acredito que fez isso comigo. Saia da minha frente agora! — Clara gritou e o empurrou para que saísse do seu caminho. Danilo a ignorou mais uma vez, e tomado pelo desejo de calar sua boca, segurou os braços de Clara, a empurrando até a parede do estacionamento, entre duas largas colunas, e a deixando em choque diante da atitude inusitada.

— Shh! Por que você gosta de complicar tanto? Eu sabia que você seria minha desde que me encarou naquela sala! — Danilo mantinha os braços da menina presos no alto de sua cabeça, apertando-a de leve contra a parede fria de concreto.

As respirações descompensadas, vistas turvas diante da escuridão, lábios secos, mãos suadas, nuca arrepiada e uma manta fervente sobre suas peles eram as sensações inebriantes das quais experimentavam naquele momento.

— Não sei do que você está falando, garoto! — virou o rosto na tentativa de se afastar daqueles olhos penetrantes.

— Sabe, sim! Eu também a desejei no momento em que te vi, quando você se inclinou para pegar algo na bolsa. Sua boca atrevida, seu corpo na medida certa, tudo em você me tornou seu refém — admitiu, cochichando em seu ouvido, causando uma ventania no estômago de Clara.

— Cretino! Você não sabe o que eu quero! — Clara retrucou em tom de desafio encarando novamente seus olhos.

— Prova, então! Prova que você não me quer. Pois seu corpo está me dizendo outra coisa — disse, encostando a testa úmida na de Clara. Suas respirações ofegantes se misturaram, aumentando a temperatura dos corpos. — Eu não sou um louco, apesar de estar enlouquecendo com sua presença. Se disser agora mesmo que não está na mesma sintonia que eu, vou entender e me afastar. Juro que não quis te machucar, só queria afastá-la daquela confusão. Se tem uma coisa que eu respeito é o “não” de uma mulher — finalizou e a soltou levemente, se afastando. — Desculpe se passei dos limites. Eu não tinha esse direito…

Clara não podia mais aguentar as sensações que sentia quando estava próxima a Danilo, eram embriagantes. Por isso, se aproximou, mordendo o lábio inferior do rapaz forte o suficiente para que ele sentisse uma pequena dor, e um risco de sangue trilhasse o caminho do canto da boca, a deixando avermelhada.

— Ah! Eu sabia… — gemeu com a leve dor que sentiu. — Você gosta de brincar? — Danilo provocou beijando-a com furor misturando o leve gosto de sangue ao desejo latente que sentiam um pelo outro.

Clara se entregou e, ao ter uma de suas mãos livres, enterrou as unhas em um dos braços atléticos do rapaz, o arranhando do ombro ao cotovelo.

Danilo gemia de dor e prazer em meio aos beijos exigentes. Erguendo-a do chão, entrelaçou as volumosas pernas da mulher, que o desejava com a mesma intensidade, em sua cintura, a forçando ainda mais contra a parede.

Seu corpo quente e firme, que poderia tornar as mulheres mais santas em pecadoras, acolhia com deleite o de Clara, que, trêmula, e com pequenas súplicas mentais, se rendia ao medo de que tudo não passasse de um sonho.

Os lábios úmidos de Danilo alternavam entre a boca e o pescoço de Clara, e suas mãos apertavam a bunda da garota. Seu corpo a prensava contra o concreto frio, e seu membro pressionava a entrada de Clara, a excitando. O short jeans da jovem e a bermuda do rapaz eram as únicas barreiras que os impediam de tornarem-se um só naquele momento.

— Eu sabia que você era gostosa! Sabia que me queria tanto quanto eu a quis… Deixa eu te dar prazer? — perguntou mordiscando o lóbulo da orelha de Clara levemente.

— Não! Calma! — tentava negar, mas seu corpo não a obedecia, estava dominado pelo álcool e pelas sensações que aquele homem lhe causava, eram mais fortes do que a sua razão.

— Não? Você também me quer. Por que negar o prazer? — questionou enquanto continuava fazendo movimentos sexuais no meio das pernas de Clara.

— Não posso! Nem te conheço — Clara respondeu enquanto mordia o pescoço de Danilo, cravando ainda mais as unhas em suas costas. Ela o desejava ferozmente, mas tinha medo de ser julgada como uma vadia qualquer.

— Ah! — ele gemia, ansioso. — Tudo bem, então deixa eu me afastar, ou não vou conseguir me controlar ao seu lado. Desejei ouvi-la gemendo desde o primeiro momento em que falamos.

Danilo começou a se afastar, mas foi surpreendido por Clara o puxando de volta, enquanto rebolava de leve em seu membro rígido, lhe causando um prazer inegável.

— Geme para mim, vai! Eu quero ouvir o seu prazer — Danilo pediu, retribuindo os movimentos e extraindo por fim um gemido involuntário. — Ah! Gostosa! — suspirou, reivindicando os lábios de Clara enquanto permanecia se movimentando com luxúria.

Clara gemia entre beijos e amassos, recebendo prazer sem nem ao menos estar nua. Nunca havia sentido tal pegada, tal atitude exasperada. Com Manuel o sexo sempre foi mais tranquilo. Ser beijada daquela maneira a fez se sentir única.

— Por que você pensa tanto, Clara? Deixa rolar! Curta o momento, se

entregue ao prazer e faça comigo somente o que quiser! Não avançarei nenhum sinal… Você controlará a situação. — Danilo dizia, destinando beijos na boca, pescoço e orelhas da jovem.

— Eu não te conheço. Não sei se consigo — estava preocupada com o que ele pensaria a seu respeito, por se entregar a um desconhecido em um estacionamento ao ar livre.

— Eu sei, mas não pense mal de si mesma! Quando você pensa demais, deixa de viver. Entregue-se à sua vontade! Esqueça os pré-julgamentos! Ignore-os! Ninguém paga suas contas. Você é livre! — Danilo a analisava com carinho.

— Você está dizendo isso só para tirar a minha calcinha. Confesse!

— Não! Estou me entregando ao desejo que senti desde o momento em que nos conhecemos. Se você não sente o mesmo, vou entender, já te disse. Mas só se arrependa daquilo que não fez e faça sempre o que quiser — disse, seriamente.

— Você vai pensar mal de mim. Eu não sou assim! — confessou, desviando o olhar. Danilo segurou firme uma das pernas de Clara, a encaixando gentilmente, e com a outra mão buscou seu queixo, a fazendo mirar seus olhos novamente.

— Clara, ouça a voz de um homem que encontrou a esposa com outro em sua própria cama. Eu dediquei sete anos da minha vida a uma única mulher, abandonei tudo por ela e fui traído da pior maneira possível. A depressão foi tudo o que me restou, mas um dia decidi que jamais negaria a felicidade novamente, nem que fosse momentânea e espontânea como essa. Eu te quero, mas não como qualquer mulher que eu poderia conquistar no carnaval. Te quero por que quero te sentir por inteira! — finalizou, analisando Clara carinhosamente. — Mas se você não está pronta, vamos parar por aqui.

A emoção a dominou, causando uma sensação de conforto e segurança. Pensamentos contrários não foram capazes de impedir a lágrima que repousou sobre o polegar de Danilo, que em seguida beijou o rosto de Clara delicadamente.

— Como pode dizer coisas tão sinceras a alguém que mal conhece? E se eu não puder oferecer mais do que essa noite a você? — Clara perguntou

honestamente.

— Se me der a honra de libertá-la desses pré-julgamentos, já me sentirei o homem mais desejado de todos — disse, beijando a ponta do nariz de Clara enquanto sorria, animado.

— Você é incrível! — a jovem retribuiu o beijo com ternura e se entregou ao momento que tanto desejava. Demorou para admitir a si mesma, pois tinha medo de se tornar alvo da sociedade hipócrita, que afirma que uma mulher não pode ceder aos seus desejos sem ser uma vagabunda vulgar. — Você tem camisinha? — perguntou, sorrindo.

Só porque estava ao ar livre assumindo seus desejos, não deixaria de se proteger. Carnaval sem camisinha além de irresponsabilidade era uma tremenda burrice!

— Sempre, meu bem! — Danilo a colocou em pé no chão e buscou o pacote no bolso da bermuda. — Aqui está... quer ir para o hotel comigo?

— Depois, mas agora quero você aqui mesmo! — Clara declarou, decidida.

— Ainda bem, porque não sei se eu aguentaria esperar mais... — Danilo buscou os lábios de Clara com urgência logo após ter colocado a camisinha em sua extensão.

Clara o afastou para se livrar do short jeans, congelando para sempre, nas profundezas de suas memórias, a expressão de Danilo ao admirar o seu corpo. Sentiu-se poderosa e desejada como nunca, ao ter sido pega no colo e posicionada sobre seu membro vigoroso.

Preenchê-la o fez inclinar a cabeça para trás, impressionado ao constatar o sentimento de posse que o apoderou instantaneamente. O frio da parede de concreto nos quadris de Clara não foi suficiente para refrescá-la da febre que sentia ao ser penetrada. A cada estocada, o desejo por aquele homem que a venerava com os olhos aumentava.

Se existisse outro modo de se sentir livre, além de reclinar a cabeça admirando as estrelas enquanto era desbravada intensamente, Clara podia afirmar que nunca seria tão compensador quanto estar realmente entregue a um

momento único como aquele. Ceder aos seus desejos e ser respeitada por tal escolha era libertador.

— Nossa! Você é uma mulher extraordinária! — Danilo dizia enquanto beijava o ombro de Clara, acordando-a pela manhã em seu hotel.

O rapaz tinha avisado à recepção que não queria ser incomodado por ninguém, principalmente se fosse algum familiar. Após iniciarem a noitada no estacionamento do quiosque, foram para um dos hotéis de seus pais — ele se hospedava lá todos os anos durante o carnaval — e fizeram sexo até esgotarem suas forças.

Clara se sentiu à vontade para experimentar e se entregar aos seus desejos mais obscuros. Danilo, naquela noite, a ensinou a conhecer seu próprio corpo sem ficar constrangida por querer sentir prazer.

Com a ajuda de coquetéis doces regados a álcool, uma pitada de confiança e uma curiosidade excessiva, as preliminares foram incrivelmente libertadoras, o que a fez se sentir estranhamente poderosa.

— Por que eu nunca me senti desse jeito? Eu namorei por quatro anos um homem que conheci a vida toda, e mesmo assim não me sentia tão à vontade, não como estou me sentindo com você. Acredita? — Clara confessou.

— Acredito! Pois estou me sentindo do mesmo jeito. Agora você entendeu o que eu quis dizer sobre o momento em que te conheci. Sentiu a nossa sintonia? — Clara sorriu. — Sem falar que antes você estava com um moleque que brincava de namorar, Clara! — Danilo sorriu convencido, causando um certo desconforto nela.

— Como pode dizer que era brincadeira? Eu me entreguei àquele homem, Danilo. Foi muito real, ok? — disse, se sentindo um tanto ofendida.

— Meu bem, não foi o que eu quis dizer. Para você, pode ter sido, mas, pelo jeito, não teve o mesmo significado para ele, já que terminou um relacionamento de anos com a “melhor amiga” — fez sinal de aspas com os dedos — pelo telefone, não acha? Um moleque faz coisas assim, um homem, não.

Clara se virou imediatamente para encará-lo. Até aquele momento, o clima estava prazeroso. Nus e abraçados de conchinha, curtiam um ao outro entre beijos e carinhos.

— Como você sabe disso? Quem te contou? Por que não me disse que sabia? Sou uma idiota mesmo! — Clara se levantou, furiosa, procurando sua calcinha no chão ao lado da cama. — Uma garota largada e traída pelo namorado

sempre vulnerável, com certeza abriria as pernas para o primeiro que a tratasse com carinho. Parabéns! Você fez a lição de casa e conseguiu o que queria…quer uma estrelinha dourada de bom menino para colar na testa? — disse, gesticulando a caminho do banheiro.

— Clara! Meu bem, deita aqui ao meu lado, calma! Não é o que está pensando. Deixa eu explicar... — Danilo tentava, inutilmente, se explicar.

— Não ouse tentar dizer o contrário, Danilo! Você sabia de tudo e mesmo assim investiu até conseguir arrancar minha calcinha — Clara gritou de dentro do banheiro, onde vestia o short jeans.

Danilo se levantou e, completamente nu, foi em direção ao banheiro. Parando diante da porta, observava o furacão que provocou, tocando em um assunto tão delicado.

— Clara! Me desculpe… eu não devia ter dito aquilo — aproximou-se lentamente abraçando-a por trás. — Mas você não pode ser tão ingênua assim!

— continuou, e os olhares se encontraram através do reflexo do espelho. — Você é inteligente o suficiente para entender que o que aconteceu entre nós foi uma entrega mútua. Eu não abusei de você! Não me ofenda dessa maneira. Me abri para você, esqueceu de tudo o que lhe contei sobre o meu passado? — Danilo se explicava em meio a beijos carinhosos dados ao longo dos ombros de Clara.

— Disse bem, não sou burra e já entendi o que aconteceu. Você viu uma presa fácil depois de ouvir, provavelmente daqueles traidores, algo sobre meu passado! Eu vou matar cada um e depois voltarei pra minha casa. Não devia ter vindo — despejou as frustrações e suposições com voz embargada e olhos cheios d'água.

— Não se menospreze dessa maneira! Você sabe que não foi nada disso! Estava na mesma sintonia que eu a noite toda. Não se engane. Deixe-me cuidar de você hoje, passe o dia comigo. Vou lhe provar! — Danilo dizia ao pé do

ouvido.

— Danilo, por favor. Eu não devia ter vindo, é cedo demais. Não estou pronta para algo assim — Clara confessou seus medos, mas não se afastou do abraço, nem evitou os beijos carinhosos de Danilo. Entretanto não conseguia se imaginar em qualquer outro relacionamento tão cedo.

— Clara, você é livre. Não quero te pressionar, mas parece que você não entendeu o que aconteceu conosco. Não te pedi em casamento, só nos entregamos aos nossos desejos. Isso não é pecado, não é um acordo de relacionamento e nem uma transação financeira. Por que você não curte o momento? Não leve tudo tão a sério! — Danilo explicou calmamente sem romper o contato visual. — Mas se quiser ir para casa, eu te levo até a casa do Paulo, você busca suas coisas e nos despedimos na rodoviária. Faça aquilo que você quiser. Estou à sua disposição — finalizou, beijando a bochecha de Clara e saindo do banheiro.

Clara ficou analisando seu reflexo desanimado no espelho. Enquanto buscava digerir as palavras de Danilo, seus olhos passearam por seus pequenos seios rosados, que, nus, se arrepiavam diante da brisa do ar condicionado que entrava pela porta ainda aberta.

Desceu o olhar pela curva da cintura modelada, que a fez se recordar dos momentos prazerosos regados à luxúria quando a língua úmida e quente de Danilo percorria o rastro do líquido frio e doce do seu famoso coquetel que escorria por seu corpo. Sorria diante da lembrança de Paulo e Jaque dizendo que ela precisava experimentar, pois iria se apaixonar. Só não imaginava que provaria de maneira tão promíscua.

Sentia-se por dentro muito magoada com Manuel, mas por fora estava totalmente satisfeita por ter cedido ao seu desejo por Danilo. O que não conseguia definir ainda eram os sentimentos conflitantes diante do que haviam conversado durante alguns momentos. Os sonhos de Danilo eram muito parecidos com os dela, a força e a determinação que ele tivera ao enfrentar os pais para correr atrás de seus próprios objetivos iam de encontro com os seus mais profundos desejos. Clara sonhava com o dia em que enfrentaria todos ao seu redor. Ensaios em frente ao espelho com frases de efeito eram rotineiras em suas manhãs.

Por mais que tentasse fingir que não tinha o mínimo interesse nas histórias de Danilo, não conseguia controlar sua língua e despejava suas dúvidas através de detalhes elaborados e baseados nas dificuldades que ela encontrou todas as vezes em que tentou fazer as mesmas coisas. Danilo respondia a cada pergunta com facilidade, encantando Clara cada vez mais. Ao contrário da menina confusa e levemente frustrada em seus braços, o rapaz não escondia o interesse em conhecer cada detalhe de seus planos e por muitas vezes a deixou constrangida e encurralada com perguntas que a confrontavam. Conhecê-lo foi o momento mais íntimo e ao mesmo tempo mais intimidador que tivera em sua vida.

Durante alguns breves minutos, tudo o que importava era se proteger, mas depois das recordações sórdidas dos lábios em brasa de Danilo percorrendo cada parte do seu corpo até sua região úmida e sedenta, o que queria mesmo era um banho frio para impedi-la de voltar para a cama e agarra-lo feito uma ninfomaníaca.

Seria capaz de ceder aos seus desejos carnais sem machucar mais seu coração?

Era óbvio que sentia uma atração incontrolável por Danilo, mas não estava preparada para sentimentos. Uma noite de sexo com um estranho poderia ser algo fácil para proteger seus sentimentos, mas e o dia seguinte?

“Por que Danilo quer passar o dia comigo?”, era uma de suas dúvidas enquanto sentia a água fria acalmar o seu corpo.

— Olá! Posso me juntar a você? — Danilo perguntou ao entrar no boxe de vidro e abraçá-la por trás.

— Já se juntou, não acha? — Clara respondeu, sorrindo, ao constatar que os minutos anteriores tentando se refrescar haviam ido por ralo abaixo. Seu corpo já estava em chamas ao sentir o seu membro rígido e pronto para mais uma rodada de sexo casual.

Danilo colocou um pouco de sabonete líquido em sua mão e começou a acariciar a pele aquecida de Clara, deixando um rastro de espuma cremosa e cheiro de morango por onde passava.

— Deixa eu cuidar de você — finalizou, beijando seu pescoço.

Clara se sentia tão desejada que decidiu retribuir o gesto, colocando um pouco do líquido rosa em sua mão e se virando para massagear o peitoral de Danilo.

Suas mãos foram ficando mais audaciosas e lentamente percorriam o caminho da perdição. Sentia os leves gominhos no abdômen do rapaz, a temperatura da pele em contraste com a água fria e a marca em seu quadril que indicava a próxima parada onde suas mãos se perderiam.

Clara tocou a extensão do membro de Danilo, que a convidava para uma visita mais intimidadora, e massageou com movimentos delicados, o lavando com carinho em meio a espuma rosada que se formava. Danilo a observava com devoção e curiosidade ao vê-la se posicionar de joelhos o encarando com olhar provocante.

— Será que o gosto é tão bom quanto o cheiro? Eu gosto de morango — Clara provocou, passando a língua por toda a sua extensão. — Hum! Com seu gosto ficou ainda melhor — Danilo gemeu em resposta.

— Você vai acabar comigo desse jeito, mulher! Que boca gostosa e quente! — posicionou a mão no queixo de Clara, acariciando seu rosto e boca. Clara por sua vez beijou o polegar de Danilo, mordiscando de leve, o que o fez ceder ao desejo de enrolar os seus cabelos dourados em seus dedos e firmá-la ainda mais em sua posição.

— Você gostou disso ontem, não é mesmo? — provocou, puxando de leve, porém firme, os cabelos dela para trás, a fazendo encará-lo com lascívia.

— Gostei! E você? Gostou quando eu fiz, não é mesmo? — buscou o membro com sua boca engolindo-o com prazer.

Os gemidos de Danilo se misturaram ao prazer de ser acariciado de maneira tão desejosa por Clara. Mas o sentimento de posse voltou, e não sossegaria enquanto não a pegasse pelos cabelos, a posicionando com seus seios no piso frio para se afundar dentro dela.

— Confia em mim? — perguntou, mordiscando o lóbulo da orelha da

garota.

— Confio! Por quê? — indagou, curiosa.

— Quero sentir você sem camisinha — afirmou entre mordidas e lambidas quentes em seu pescoço.

— Acho melhor não! — Clara respondeu, receosa.

— Tudo bem! Então, vamos sair daqui, porque quero me enterrar em você! — abriu a porta do boxe e a puxou para fora em direção a cama.

— Estamos molhados, seu louco! — Clara sorria enquanto era puxada.

— Vai molhar a cama!

— Esse hotel tem camareira para quê? — respondeu, a empurrando de costas para apreciar a visão. — Gostosa! — grunhiu, a posicionando enquanto vestia seu membro com o preservativo que pegou no criado-mudo.

Clara se divertia com a situação e gemeu diante da primeira estocada. Durante os minutos seguintes, não se preocupariam com mais nada além de atingirem o êxtase do momento.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo