Capítulo 3

Tomo a taça de vinho inteira e olho para o meu professor delícia. Henrique se lambe que nem Vossa Graça da série Bridgerton e eu gemo. O homem é um pedaço de mau caminho.

— E aí, o que me diz? Me perdoe se eu fui muito longe... - Ele pergunta ansioso.

Olho toda interessada para ele e falo:

— Tô doida por isso... mas tem que ser em off!

Meu professor engole seco e arregala os olhos.

— Sério! Nossa... Então, vamos pedir a conta e ir embora? Hoje é sexta-feira, amanhã eu não trabalho... podemos passar a noite toda até o outro dia juntos. - ele diz.

— Humm, ta bom. - respondo com um sorriso cativante.

Ao terminarmos nosso delicioso jantar, Henrique paga a conta e entramos em seu carro, indo em direção ao apartamento dele, que não fica muito longe dali.

Percebo que ele ficou nervoso enquanto dirigia o carro e ficava conversando coisas aleatórias para relaxar.

Ao chegarmos em seu apartamento, entramos no estacionamento. Saímos do carro. Então eu me aproximo dele e o encosto na porta. Coloco as mãos em seu peitoral musculoso, marcado na camisa branca social que ele veste e vejo ele com a boca aberta.

— Tá nervoso, professor?

— Sim... muito...

— Faz tempo que eu te quero, Taís, desde que eu entrei naquela sala de aula e te vi a primeira vez. Posso te beijar?

Dou um sorrisinho safado e falo toda atrevida.

— Beijo não se pede, se rouba...

Escutando isso, ele me segura pela nuca e mete um beijaço em mim.

A boca de Henrique é uma perdição.

Nos engolimos com urgência e cheios de desejo, enquanto ele me vira, me encostando no carro, ainda segurando meu cabelo pela nuca e com a outra mão, segurando minha coxa.

— Nossa, Taís, sua boca é tão gostosa! Vamos subir...

Henrique me leva pela mão até o elevador, onde ocorre mais uma série de beijos devassos.

Chegamos em seu apartamento, ainda nos agarrando e quase caímos ao entrarmos para dentro.

— Ai, como você é gostoso, Henrique...

Meu professor lindo me joga em cima do sofá. Eu começo a me lamber ao admirar seu corpo delicioso e quando ele fica sem roupas, eu engulo seco ao olhar o "tamanho dele".

O homem é todo grande.

— Jesussss... - eu falo perplexa.

Henrique se agacha e me beija bem gostoso, me colocando nos braços fortes e levando ao seu quarto.

Ele olha meu corpo e fala:

— Mais perfeita do que eu já imaginava... - ele fala suspirando admirado.

Eu fico envergonhada, pois como emagreci muito, após fazer uma dieta radical, apareceram algumas estrias em meu quadril e no meu bumbum GG. Henrique percebe meu desconforto de fala de forma muito gentil.

— Você é toda linda, não tenha vergonha de si mesma.

Ele passa a mão por cima de minhas estrias e depois me beija.

— São como a cauda de uma linda sereia...

O macho sedutor me encanta cada vez mais, então ele começa a beijar toda, com aquela boca linda e rosada. Meu professor se mostra um homem experiente e passamos a noite toda juntos, onde ele ficou dizendo coisas lindas sobre minha personalidade e minha beleza.

Nunca me senti tão bem tratada em toda a minha vida. Após algumas horas se passarem, adormecemos.

No raiar do dia, eu acordo com uma bandeja de café da manhã muito linda em cima da cama, cheia de comidas deliciosas. Noto um bilhete lá na badeja e o abro. O meu professor lindo escreveu: " Tenha uma ótima refeição, minha deusa!"

Algum tempo depois, ele aparece de toalha, todo molhado, pois estava no banho.

Na mesma hora, minha mente se inunda de lembranças da noite anterior, a qual ele me deixou louca e muito feliz.

— Owww, você é tão gentil...

Ele se aproxima e senta ao meu lado, me enchendo de beijos.

— Você está bem? Mandei preparar esse café da manhã especialmente para ti.

— Obrigado, professor...

Ele sorri e diz:

— Só Henrique, esquece a palavra professor, kkkk.

— Daqui há um ano você vai se formar lá nos EUA e talvez nem volte... - ele continua falando.

— Eu não sei, só o tempo dirá, mas vou me esforçar muito e fazer valer a pena esta oportunidade, eu sou sozinha no mundo... - falo pensativa.

Continuo falando e desabafando sobre minha vida e falo que minha mãe nunca quis saber de mim. Quando eu nasci, uma vizinha chamada Marta me criou. Essa senhora tinha outros filhos mas sempre me deu muito amor e carinho e fez o que pode por mim. Lembro que quando eu tinha 17 anos, passei no vestibular e entrei na faculdade Federal, sempre fui muito estudiosa, e passar naquele vestibular tão disputado, foi o maior orgulho para Marta. Porém, uns meses depois de eu ter entrado na universidade, ela faleceu devido a um infarto. Desde então, sobrevivo de uma pensão que ela me deixou, já que fui registrada como sua filha. Essa referida pensão acabará após o término da minha faculdade, de acordo com a lei. Na universidade também ganho uma ajuda de custo, como uma espécie de bolsa auxílio, por isso quero melhorar de vida e criar uma estabilidade financeira.

— Nossa, eu não sabia que você havia passado por tantas coisas. - Henrique fala surpreso enquanto me abraça olhando para meus olhos cor de mel.

— Você é uma guerreira, te admiro ainda mais, sabia? Se você precisar de qualquer coisa, eu te ajudo, não exite em me pedir... - meu professor diz encantado.

— Obrigado, prof... Henrique!

O gostoso me beija e depois tomamos o café da manhã. Por volta do meio dia, ele vai me deixar em casa, na república de estudantes, mas estaciona o carro um pouco distante, para que ninguém nos veja lá.

— Tô doido por você, Taís. Queria ter te conhecido há mais tempo... - ele fala me olhando intensamente.

Eu fico perplexa e envergonhada com essas declarações, pois ele aparenta estar meio apaixonado.

— Eu amei ficar com você, Henrique... também penso o mesmo. Mas podemos ficar mantendo contato pelo celular, o que acha?

— Ótimo, talvez eu vá te visitar em Seattle... - o professor diz apaixonado.

— Humm, será? - eu pergunto curiosa.

Após isso, ele me puxa para um beijo bem gostoso e apaixonado por algum tempo.

— Bom, preciso ir agora, segunda eu vou viajar...

— Ok, te adoro, Taís. Boa viagem.

Damos um beijo de despedida de tirar o fôlego e eu saio do carro pensativa, indo em direção aonde eu moro. A noite com ele foi maravilhosa, mas não me sinto apaixonada por ele, entretanto, sei que meu professor ficou meio tocado.

— Será que ele se apaixonou por mim? - Penso alto.

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