13 de Janeiro, parte I

Anexo I

Qual seria a singularidade do nosso pensar, como um estralo audível, sua mente silenciou de um jeito que incomodou, compreendeu de forma perceptível a linha tênue entre a razão e a loucura e a moça continuava falando.

– Eles tinham capacidade de apagar o passado.

As palavras dela atingiram de forma agressivo seu psicológico, tentando voltar ao ponto inicial prévio dessa conclusão, mas estava muito incomodado, sentiu-se inebriado na transmissão daquelas palavras, com muito esforço, lembrou do fio da meada, perguntara a moça.

– Que tipo de guerra ela estava?

Quis saber detalhes.

Argumentou de forma persecutória.

Aquela ideia, que uma sociedade retrógrada persegue os seus pupilos, somente para satisfazer seu ego, ela em um flerte de sabedoria e de uma maneira alucinada, porém coerente, afirmou a guerra é interna.

A questão que fluídos espirituais de um segredo lacrado, estava se rompendo, eram espíritos inferiores, dominando sua voz, que a razão, em prol de atingir cruelmente aquele homem que Deus o pôs em um caminho celeste, aquele estralo na mente, foi o maior incomodo em sua vida, uma sensação de perder a razão em segundos.

Anexo II

A dor de não ter aquele amor o transtornava, sábio, seguiu o caminho de Deus destinado em sua vida, mesmo em outros ângulos se tratar de caminhos tortuosos.

Encaminhou-se até a baixada, existia uma festa em percurso, ele queria somente encher a cara de álcool, porém seus supostos amigos acadêmicos, o satirizavam, estava com o nome de insano nas rodas sociais e no meio da multidão um homem aparece do nada, materializado instantaneamente.

– Um defunto. Pensou.

Esse estranho ser caminha em sua direção dá a ele o que queria naquele instante, iria se embriagar, em seu raciocínio com uma alma penada, lembrou que já presenciara aquela cena antes, um ar fúnebre no ar e pessoas surgindo onde não havia absolutamente ninguém, em datas passadas, ocorreu o mesmo, em época de ápice do saber.

O defunto abriu o litro de cachaça, ele sentiu um odor de flores de túmulos, não importou-se, embriagou-se, uma de suas piores embriaguez, sentia até então acorrentado, correntes passavam em sua visão.

Tempo depois em outra data do renascer dos mortos, atualmente selada, seu grande amor envolveu-se com um desses defuntos, casando, porém, eles retornarão tão qual surgiram.

Anexo III

Ele cursava a oitava série do ginásio, o colégio estava em descanso de carnaval, os meninos arrotavam grandeza em sua virilidade, estavam saindo da infância, o que seria a liberdade? Qual sua consequência?

O menino com o seu primo se dirigiram para um dos maiores carnavais da região, a liberdade poderia colocar em prática um menino de treze anos com outro de quinze, servindo a festa da carne, até quando?

Sabia dos orixás, da sua posição na sociedade, de seu dever como cidadão no futuro, ouvia atentamente, as palavras na reunião bíblica, sobre os ensinamentos de Deus.

Porém, jovem, com livre arbítrio, escolheu aderir a massa, época de descobertas, ficara fascinado com aquela aglomeração, as belas mulheres por que não rapazes, em sua escolha já era esse seu destino? Deus já saberia de antemão, quem desce a Terra, quem seria condenado ou salvo, deixou de lado, encontrou uma bela mulher, simpatizou por ela, teve um romance co uma menina da rua de baixo, durou pouco, mas fora intenso, a bela mulher, que se apresentou com o nome de Mila, dançara com ele a noite toda, o Sol já nascia, as pessoas iam embora, quando seu primo percebeu, deu uma sugestão. - Fale isso para ela.

– Quero Te beijar.

Não acreditou que funcionaria, até que em seu limite, usou essa carta, dando certo, passando em sua mente, no momento da esbórnia, - serei condenado ou salvo.

Anexo IV

Ainda na infância, na escuridão do seu quarto em sua antiga insônia não mais existente, pôs a se perguntar qual era o sexo dos anjos e de Deus, como poderia ser imagem e semelhança se existem diferenças carnais entre o homem e mulheres.

– Algo que nos fora ensinado, está errado.

Depois de percorrer um caminho laboro-o, vencendo todo tipo de magia negra, neste teatro global, sentou-se na cadeira do cabeleireiro, a sociedade passava por um período obscuro, ainda pessoas de idade avançada questionava igualmente no barbeiro que falava.

– Esqueça tudo que você aprendeu de certo e errado.

Era a política, conspiração, pandemia.

Continua o sermão com os detalhes do corte da tesoura no cabelo.

– Reconheça sua fraqueza, trabalhe nela.

O cabelo de quem estava sendo cortado era de uma pessoa altamente letrada, prestigiado no meio acadêmico, percebeu a sabedoria, utilizada na entoação de suas emoções na fala.

O senso crítico, mesmo que desenvolvido em ambos em fases diferentes, sempre era tempo de se aprender, pensou quais são suas fraquezas individuais, decidiu elaborar estratégias em sua evolução moral, intelectual, egoísta e altruísta.

Anexo V

Direcionou seu pensar ao Supremo, sabia de antemão que Deus, sabia de todas suas necessidades e como solucionar suas fraquezas que o devorava, teria que terminar com essa angústia, queira sim, queira não, o senhor mais próximo dele, era Jesus, que o encarou em seus olhos em um sonho, - Livra-me das minhas vicissitudes, oh Deus.

O Destino, sua missão escolhida pelo soberano não seria se limitar a morrer pelas mãos dos homens, iniciava seu reinado de Sabedoria, mesmo sendo falho, elevou seu pensar ao Divino.

Senhor, Deus meu, tu sabes

Minhas angústias

No que minha carne se inclina

Sabes também, pela gratidão

De ter realizados meus sonhos

erguer-se moralmente

ajude-me oh Deus,

Trabalhar em minhas fraquezas

livra-me da mentira

Arrogância, soberba,

Orgulho, inveja, ira

E ganância

Faça-me uma criatura

Moldada pelo Espirito Santo

Já não importava tratados sobre metafísica, se realmente um Deus existe, mas para aquele senhor, Deus existia plenamente, o livrou do vale dos ossos, agradecia, pois nessa nova jornada em sua vida, andava em comunhão com o Divino.

Amor e Ódio

Seu relacionamento havia terminado, tudo que era mais sagrado nesssa vida, era aquela mulher com quem construiu, casa, família, desmoronou, simplesmente por uma traição, por um erro estúpido

Súplico a Deus, qual seria a causa da morte corporal, existiria uma morte espiritual

a morte emocional passo neste momento, com o aperto no coração a fêmea que se fácil

facilitou o fim do eterno namoro que tinha pela esposa, agora restam paredes vazias

nem as risadas das crianças restaram, tudo em vão logo o ser que daria tudo pela família

rompeu o laço familiar que existia, ao ir para cama por fraqueza com outra mulher

Descoberto fora, sua mulher em prantos e furiosa ficara, aceitaria uma traição?

Todos acreditavam que não, ela muito menos perdoaria seu marido

e vinte anos de casamento, indo pelo esgoto, por uma mulher que frequentava

os lugares mais inóspitos da cidade, tudo em vão, como poderia ser

renascer das cinzas, esse não era o dilema familiar, passar pela tempestade

ambos de mãos dados, mas ele soltou as mãos, ao seu lado uma mulher dama

que saciou seus prazeres sexuais, aos quais sua fiel esposa, vivia entojada

das repulsas e violência, o negava no leito, pois ele começou a negar aos poucos

Joaquim Ribeiro, não sabia mais o que fazer, na cozinha já não se preparava alimentos, aceitava o serviço sexual de Marisa, que saciava na ausencia de sua esposa, e as intrigas e os murmurinhos chegavam ao ouvido de Marlene Rios, já não se tem um marido como antes, o ódio acabou com todo sentimento que poderia existir entre ambos, já não são mais pessoas unidas e os filhos reclamam pela ausência do pai, já o pai, prosseguiu sua vida, se humilhando ao tentar ver a prole e uma reconciliação com sua ex, agora era ex, pois conheceu Adriano Gomes, ela que saiu do casamento arrrasada emocionalmente, Adriano fora um verdadeiro lorde em seus desejos, o ódio subiu ao ponto de Joaquim, vender todas suas ações na empresa que tinha partcipação e doar aos filhos, o ódio que ele alimentou, alimentou também o pensamento suicida, que realizou com a corda no pescoço, no caibro da cozinha, onde já não sentia o cheiro do tempero de Mar, como era carinhosamente conhecida por Joaquim.

Amor e Ódio, parte II

O que levaria uma mulher odiar um homem, depois de ter se relacionado com ele, ter compartilhado sonhos? Uma insanidade por parte do homem, um momento de fraqueza, uma loucura que ele entrou, em prol dos mistérios da vida, ela que era psicológa, não saciou o desejo, tão somente não o ajudou, como recusou quando pediu.

Momento mágico aquele de prazer, os dois a beira da praia, debaixo de uma rede pescador, no primeiro dia do ano, totalmente pelados, enfim passou.

Ela que se dizia politicamente correta, lutava pelas causas justas, o que seria o senso de ética, ao saber que negou um amor, desprezou, possíveis tratados de indução a loucura semeou, coisa fora da realidade mencionou, ele sabiamente acreditou, pois desconfiava da realidade e abstração que entravam em conflitos, ela fora uma verdadeira víbora, hoje já não menciona nem mais a palavra à ele, ele ainda recorda em suas músicas da amada, do que aquele sentimento de amor fora capaz de construir em seu coração, mas a estudante então profissional de psicologia, negou o amor, daquele a quem já amou, justamente por surtar, conduta anti ética, que nem quis mencionar nos tribunais do conselho.

Levar a vida suave

calma, tranquila,

entre a vontade

da senhorita

e o beijo da madame

Já não escolho

o perfume

se da margarida

ou da tulipa

Voto no presidente

no prefeito,

sem ao menos saber

ou se quiser

ter escolha

Fora a massa que prosseguiu

em suas virtudes

e ao seu lado,

um capataz sexual

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