Capítulo-5- Jornal Local

Pov- Angelique.

Angelique- Assim que deu o horário do almoço eu tive que pegar minhas coisas e ir embora da livraria mais rápido que podia, Graças a Deus eu não encontrei mas aqueles garotos na rua o que era uma coisa muito boa até porque estava com medo do que eles poderiam ter para fazer comigo já que eles eram um grupo bem grande em comparação com a minha pessoa.

meu pai nesse exato momento deve estar assistindo seu jogo de futebol americano, ele também gostava muito de futebol brasileiro mas era difícil passar na televisão a cabo, falei mil vezes para que ele pudesse começar a assistir pela Netflix algumas coisas mas é a mesma coisa que insistir no erro. mesmo sendo um homem novo o meu pai ainda sim gostava de ser das antigas então passava a maior parte do seu tempo assistindo o jornal local para ter certeza de que tudo estaria certo.

ele foi esperto o suficiente para ter conseguir dormir esconder por muito tempo da mídia, até porque os jornalistas locais da cidade sempre faziam de tudo para tentar especular alguma coisa sobre a vida dele até porque ele era um homem viúvo e na flor da idade, e muito bonito e ainda assim muitas mulheres estavam fazendo de tudo para namorar meu pai e ele nunca deu bola para nenhuma delas.

acho que ele ainda tem na mente as memórias de quando a minha mãe estava viva, mas eu já estou com 26 anos de idade Então ainda não sei porque ele resolveu ficar sozinho, talvez queira conhecer uma pessoa mas ainda assim prefere ficar calado com medo do que eu vou falar ou com medo da minha reação.

Mal sabe ele que eu estou torcendo para que possa ser feliz, pelo menos para que não arrume uma madrasta megera, até porque eu também não tenho a menor paciência para pessoas mal educadas e era por isso que eu estudava demais, tudo isso para ocupar a minha mente fazendo com que eu pudesse ficar mais tranquila e focada.

Quando eu finalmente cheguei na porta de casa, eu abri com um pouco de dificuldade e quando entrei meu pai rapidamente veio até mim e pegou as bolsas as minhas mãos para que eu não pudesse ficar carregando muito peso.

Angelo- tudo bem? - e me ajudou a levar para o meu quarto esperando apenas que eu pudesse tirar o skate da minha mochila e deixar atrás da porta da sala - Você parece ser muito cansada, aconteceu alguma coisa?- meu pai não era um homem bobo e sabia quando eu estava mentindo então falei meia verdade.

Angelique- Mais ou menos - falei - eu acabei errando em um grupo na faculdade e eles não gostaram, mas eu acabei fazendo amizade com o time de futebol americano e eles me ajudaram a resolver esse assunto, agora está tudo bem - então ele sorriu para mim como se estivesse orgulhoso porque finalmente acabei resolvendo o assunto sem precisar da ajuda de ninguém, mal ele sabia que na verdade todo estava piorando a cada dia mais e que provavelmente, estaria pior amanhã porque eles vão perceber que eu fiz tudo aquilo apenas para os enganar e fazer com que fizessem papéis de bobos enquanto me procuravam onde eu não estaria.

Angelo- hoje a noite eu vou jogar poker na casa do Bill tem certeza que você quer ficar em casa? - perguntou - você pode ir comigo se quiser, Vamos jogar poker na cozinha e você pode assistir televisão na sala, o que acha? - Bill era um dos melhores amigos do meu pai, Bill era um apelido que meu pai havia colocado no rapaz mas ainda assim o nome dele era Bruno , era um rapaz muito legal e tinha acabado de se formar em direito mas preferiu ser um policial comum apenas para saber como era trabalhar na delegacia.

Angelique- Vou sim - ele sorriu para mim ainda mais, meu pai não gostava de me deixar sozinha porque ele acredita que falou comigo quando eu era criança porque viveu sua vida no trabalho enquanto eu ficava sozinha em casa ou enfiando a cara nos livros e nas apostilas de estudo, então em todos os lugares que ele vai acabar tentando me levar junto para que eu posso ficar o máximo de tempo possível com ele.

Angelo- Boa escolha gatinha - sorriu para mim - o pai tem que ir no mercado - ele colocou a mão fechada em punho perto de mim esperando que eu pudesse bater e foi exatamente o que eu fiz - fica na boa - eu sorri para ele quando pegou sua carteira e a chave do carro e logo em seguida partiu me deixando ali, respirei fundo pegando minha mochila e colocando nas costas antes de guardar dentro do guarda-roupa pendurado junto com as minhas roupas, tirei os tênis dos pés e logo em seguida O moletom Negro do Batman que estava no meu corpo, entrei no banheiro tirando as meias dos pés e logo em seguida a roupa que estava cobrindo o meu corpo, na parte da frente eu não tinha nenhum tipo de marca mas quando virei e percebi como estava as minhas costas, eu quase chorei de medo e desespero . Estavam comarcas de alguns roxos e olha que eu tinha a pele negra, ele ainda assim conseguiu bater forte o suficiente para marcar.

Angelique- Filho da mãe - entrei no chuveiro tomando um banho mas logo em seguida coloquei uma calça de moletom, uma camiseta regata e por cima outra moletom porém do Harry Potter e logo em seguida coloquei outro par de meias nos pés, me sentei na cama onde eu liguei a televisão deixando passar alguns episódios do one piece. para falar a verdade eu prefiro me apaixonar pelos meus personagens fictícios do que por seres humanos, evita sofrimento e principalmente traição.

existia momentos que eu pensava que estava muito carente e queria um namorado, depois me lembrava que estava melhor sozinha e essa vontade rapidamente acabava, eu mesma arrumava motivos para ficar rindo de mim mesma isso era uma coisa boa por quê eu tive uma vida solitária junto com meu pai e mesmo que eu amasse ficar do seu lado, ainda assim não foi o suficiente o que eu sentia falta da minha mãe e de ter um apoio que uma filha precisava.

quando eu acabei menstruando pela primeira vez, o meu pai praticamente desmaiou na minha frente por que não fazia a menor ideia do que fazer para me ajudar, tive que ficar vendo vídeos no YouTube e pesquisar algumas coisas para saber o que realmente estava acontecendo com meu corpo. Hoje ele é muito tranquilo mas ainda assim quando eu era criança, ele sempre me ajudava com os deveres de escola, depois eu descobri que no horário que eu ia dormir ele ainda assim ficava na sala estudando a próxima matéria para que pudesse me ajudar na outra tarefa que eu receberia na manhã seguinte. Eu não tenho que reclamar do meu pai, eu não tenho que reclamar de ninguém que esteve na minha vida para me ajudar e é por isso que eu gosto tanto de ficar com ele o máximo de tempo que eu podia.

Angelo- Cheguei gatinha - ele falou lá de baixo, eu peguei uma mochila vazia e coloquei meu fardo de energético, levei também alguns salgadinhos antes de pegar meu tênis era de ordem colocar nos pés, respirei fundo saindo do meu quarto porém não esqueci de soltar meu cabelo pois meu pai poderia me ver o ferimento que estava na raiz se eu continuar deixar ele preso em um coque mal feito no alto da cabeça - Bill vai fazer um churrasco no estilo brasileiro - sorriu - estou levando algumas carnes também para acompanhar vamos passar o dia lá .

Angelique- Bill sabe que eu vou? - eu perguntei quando estava ajudando em levar as carnes para o carro, me sentei no banco do carona enquanto ele se sentava no banco do motorista e logo em seguida saímos pelas ruas, eu morava em uma parte boa da cidade porque era no centro então tudo era mais perto, mas ainda assim tinha alguns certos perigos e principalmente por ser filha do delegado, eu soube uma vez que muitos presos têm raiva do meu pai por causa disso porém, meu pai só é um homem bom fazendo seu serviço e ajudando o povo a ser livre demais influências, principalmente com aquele grupo.

Demorou cerca de quase 20 minutos para que a gente pudesse parar em frente à casa de Bill, alguns outros policiais também estavam ali e também tinha algumas meninas que também era filha dos outros policiais, tenha certeza que isso tinha sido ideia do meu pai para que ele pudesse jogar enquanto eu fazia algumas amizades .

Bill- o chefe chegou galera - todo mundo começou a cumprimentar o meu pai e logo em seguida ele olhou diretamente para mim - trouxe a princesa com ele - falou - oi Angelique, eu sou o Bruno - segurou a minha mão .

Angelique- oi - respondi apenas.

Bill- Você precisa de alguma coisa? - perguntou .

Angelique- energético bem gelado e Rick and morty na televisão , tendo isso em casa, eu estou de boa - ele sorriu como se estivesse marcando alguma coisa em um banco de notas.

Bill- Tem energético na geladeira , e Netflix na televisão , Veja o que quiser - sorri para ele.

Angelique- Valeu - eu entrei dentro da casa logo em seguida, ligue a televisão que parecia ter no mínimo 50 polegadas , logo em seguida fui até a geladeira onde coloquei meu fardinho de energético para gelar um pouco e que umas três garrafinhas de energético que ele havia comprado e mais duas latas ou de outros tipos de energético, eu não podia beber bebida alcoólica mas isso não significa que eu não podia pelo menos encher a cara de energético sem álcool.

Me sentei no sofá deixando a mochila em cima da mesinha de centro então peguei um pote de batata e comecei assistir os episódios de Rick and morty , eu não era muito sociável e acredito que tinha puxado isso do meu pai pois foi a minha mãe que teve que chegar nele para pedir em namoro, meu pai é um homem muito envergonhado mesmo sendo um delegado muito responsável.

Angelo- Tudo bem aí , Andy? - olhei para ele vendo que tinha vindo até mim para ver se eu estava bem trouxe consigo alguns pedaços de carne que já havia sido assada quando chegamos - aqui , tem certeza que você quer ficar aqui dentro?

Angelique- Tenho sim , o senhor sabe muito bem que eu não gosto de aglomeração - ele respirou fundo enquanto a chamada com a cabeça porque realmente eu tinha puxado o meu pai, ele gostava de ficar entre os amigos mas isso Não significava aqui em multidões ele ficaria bem e eu estava indo pelo mesmo caminho - pode ir se divertir com seus amigos, eu estou bem aqui colocando os episódios que eu perdi em dia.

Angelo- Ok , se você precisar de alguma coisa é só me chamar - ele sorriu de lado para mim como fazia todas as vezes antes de saiu novamente para o lado de fora e começar a jogar o seu poker, as outras meninas também estavam do lado de fora conversando sobre rapazes e outras coisas, eu não gostava desse tipo de assunto é porque eu nunca tinha arrumado nenhum namorado então não tenho motivos para continuar conversando sobre isso e nem para me inturmar com elas.

Demorou cerca de algumas horas e eu ainda estava ouvindo sorriso assim do lado de fora, mas isso não significa que eu também não estava dando risada ali dentro e algumas das meninas também vieram para assistir Rick and Morty comigo. alguns minutos estávamos conversando sobre tudo o que estava acontecendo nos episódios, pelo menos eu estava descobrindo que ninguém é tão metido quando eu pensava mas isso não é por causa de ser uma pessoa julgadora mas é que eu tinha medo de encontrar pessoas que poderiam me humilhar simplesmente pelo que eu gostava.

depois de um tempo eu fui até a geladeira ontem peguei o meu fardo de energético e as meninas acabaram tomando comigo, muitas delas estava no ensino médio e eu gostava muito de me lembrar dessa época porque foi quando eu acabei fazendo alguns colegas dentro da sala de aula e tinha que agradecer porque muitos deles ficavam a seguir com a minha vida e também me defendiam de alguns alunos que gostavam de me provocar por maldade e crueldade.

Depois de um tempo a televisão nos mostrou que ainda estávamos assistindo muitos episódios do desenho, meu pai veio quase 15 vezes a lado de dentro apenas para ter certeza de que eu estava bem, depois de um tempo que o energético acabou, eu peguei o meu pote ainda com batatas e fui até o lado de fora junto com as outras meninas, meu pai estava jogando poker e sorria para todos os lados, em casa era difícil ver meu pai desse jeito porque ele sempre estava no trabalho e então eu pude perceber que eles haviam colocado uma televisão do lado de fora onde estava passando o jornal local, não acredito que aqueles homens além de trabalhar durante muito tempo na delegacia, até no dia de folga ainda estavam tendo certeza se alguma coisa estaria acontecendo de errado.

Jornal on:

Jornalista- um garoto foi encontrado espancado no centro da cidade logo depois de sair da aula de artes marciais, ficamos sabendo que o nome dele é Colin Jones e provavelmente é aluno da faculdade de Newcastle.

Seu corpo estava todo machucado e parecia ter sido espancado por um grupo de rapazes, em quem viu o que aconteceu Por que nessas horas da noite a rua no centro da cidade já estava começando a ficar vazia. Quem teria coragem de ter feito isso com o rapaz tão promissor?

Colin Jones foi transferido para o hospital de Winchester onde sua família atualmente mora, ele estava cursando administração e direito, parece que o diretor da faculdade trancou a bolsa dele para que ele pudesse continuar o curso quando voltar, mas ainda assim o que realmente aconteceu?

Jornal off:

Nesse momento eu senti como se tivesse levado um soco no estômago, Colin Jones é o capitão do time de futebol americano da faculdade, é o mesmo que me ajudou com o grupo de Andrew. tenho certeza absoluta que foi ele que fez isso, ele bateu em Collins simplesmente porque me defendeu, não acredito que ele tem feito isso juntar um grupo para bater em um único rapaz o que realmente ele queria com tamanha crueldade? nesse momento eu vi o som de vários celulares tocando, dê as costas para televisão olhando para o meu pai e para todos os outros policiais que estavam de folga ali com ele.

Angelique- O que houve? - perguntei olhando diretamente para o meu pai.

Angelo- papai tem que trabalhar...

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