05 | Uma nova missão.. ⁰¹

"Importante é saber que tudo é um processo e não um acontecimento. Sem esforço, sem dedicação, sem dor e desafios não há resultados!"

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Estou trabalhando quando Jane vem me avisar da reunião.

— Villin o Tenente pediu para te chamar, tem um novo caso. — Me levanto e acompanho a mulher loira, magra e de seios fartos para a sala de reuniões.

Ela é bem bonita só que não faz muito meu estilo, é muito oferecida, nada contra quem curte um lance casual, mas sou para casar e mimar minha mulher que, no fundo, desejo que seja Berriere. Só de lembrar dela um sorriso me vem aos lábios.

— Está sorrindo de que Villin? — me tira dos meus pensamentos — Sou solteira, mas tenho minhas preferências. — Diz me dando uma piscadela.

Do que será que ela está falando? Mantenho contato visual tentando entender o que quer dizer com isso. Por fim desisto já que não me interessa. — Louca.

— Você estava olhando para minha bunda e sorrindo né Monspie. — toca meu peito intimamente — Podemos tomar um vinho se quiser.

— Jane. É esse o seu nome né? — trabalho com ela há três anos é claro que sei seu nome, e a admiro, pois daqui é a única que tem um ótimo raciocínio, porém, ela não precisa saber que sei desses detalhes. — Eu não estava olhando para você de forma alguma. — apoio minha mão em seu ombro — Sou gay!

Percebo a mulher mudar de cor. Pisca desenfreada tentando entender o que acabei de dizer.

— Ah! Desculpa e-eu achei que. — Me retiro a deixando sozinha pensando na bomba que recebeu e sigo para a sala de reuniões.

Constato que o assunto é sério, na tela a nossa frente tem várias fotos de corpos metralhados. Como um agente exemplar vou até o Tenente e pego um dos arquivos e me sento por ali mesmo junto a ele.

— Cadê a Jane? — Questiona.

— Está vindo. — afirmo foliando algumas fotos — O que está acontecendo? Tem corpos aqui de 2017 Tenente!

— Esperaremos a Jane, aí explico de uma só vez. — Comenta na hora em que a mesma entra na sala.

Evita me olhar nos olhos. Deixei a mulher desapontada. Foi melhor assim, não quero me envolver com ninguém. É claro que não sou virgem ou celibatário sou bem experiente até, só que não quero uma colega de trabalho me pedindo mais toda vez que sentir vontade. Balanço a cabeça em negação tentando afastar o pensamento e foco na reunião.

— Agora sim, com todos os cinco presentes aqui vamos ao que realmente interessa. — muda as imagens da tela — Esses aqui são supostas pessoas que podem nos levar ao traficante mais procurado dos Estados Unidos. Conhecido por Deldiabo. Um colombiano que é dono de várias fábricas de cocaína. O problema é que ele sempre escapa, suponho que tenha muitos polícias corruptos espalhados por aí o ajudando.

— Tenentes, delegados e até gente da mais alta patente dentro da lei senhor. — Afirmo.

— Verdade, mas somos o FBI e esse caso caiu nas minhas mãos, então, vamos obter êxito como faço há exatos 18 meses. — Orgulhoso se vangloria.

— Já faz quase dois anos que estou aqui né. — o vejo respirar fundo e voltar ao foco da reunião — Qual é o plano?

Ele entendeu o recado já que sou o melhor agente infiltrado da divisão. Permanece como Tenente por que recusei o cargo dele há uns meses.

— Vamos atrás dessa mulher. — aponta para a única na lista de 5 pessoas — Ela nos dará o nome do Deldiabo e iremos trabalhar a partir disso.

— Meu ponto de vista, essa mulher preferirá morrer do que entregar o Del senhor. Tenho certeza que não vai nos dar nada que precisamos. — Expresso minha opinião.

— O Tenente aqui, sou eu agente Villin. — Exasperado deixa claro que é ele quem dita as regras.

— Tudo bem. Como o senhor mesmo disse, quem manda é você. Se falhar é o seu nome que sai na mídia não o meu. — Me levanto com o arquivo e saio da sala.

— Não terminei. Volte aqui. — Berra.

— Estarei na minha mesa já que não estou muito bem e posso atrapalhar a missão. — Falo caminhando para minha sala.

Assim que chego na mesma sinto uma mão me puxando.

— Você pensa ser quem? — Bufando me impede de entrar no cômodo.

— Monspie Villin. — sustento seu olhar — É uma pergunta meio estranha não acha? Claro que sei quem sou.

— Você voltará para aquela reunião agora mesmo porque estou mandando. — Me dá uma ordem.

— Não. — com força esmago os dedos que estava pressionando meu braço — Se você quer afundar que vá sozinho é sua obrigação ir para o fundo do oceano com o navio Tenente. Eu não estou muito bem e não sou útil na sua missão. — Ainda pressionando seus dedos falei calmamente.

Entro e me sento, olho para porta e o vejo sumir furioso pelo corredor, volto a estudar o caso. Faço umas ligações e constato que estou a um quilômetro na frente da minha equipe e isso é chato. Não demora muito o Diretor do Departamento vem até minha sala. Fico de pé para recebê-lo já que criei uma grande admiração pelo homem.

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