Eu estou encurralado. A nanica continua saltitando de felicidade por ver seus amigos selvagens e, logo à frente, eles se aproximam. O que eu faço? Sinto dentro de mim um pequeno medo e vontade de correr, mas algo me diz para continuar aqui, esperando.
O pavão, que desfila majestosamente, como uma ave da alta nobreza, olha para mim e acelera em minha direção. Sua cauda está fechada, arrastando-se no chão. Os outros prosseguem bem devagar, sem se preocuparem comigo.
Quando a ave penosa está bem perto, abre sua cauda novamente e se contorce, virando um garoto ossudo, alto, cabelo castanho com mechas rosas.
Ele para em minha frente todo sorridente, me analisa de cima a baixo, até que aproxima seu rosto do meu pescoço e me cheira. Dou um passo para trás, assustado com a sua inconveniência.
Os macacos pulam mais e mais, até que um deles sobe sobre os ombros do out