**Luciana**
— Se eu estiver grávida, nosso filho vai passar mal com essa porcaria.
O babaca não saiu hoje. Está fazendo de tudo para ter meu perdão.
Falo, olhando a comida estranha que Danilo preparou.
— Eu segui a receita direitinho... Luciana, eu estou estressado. Tenho um inimigo que não desistirá de me destruir. Acho que descontei em você. — fala, e vejo sinceridade em sua face.
— Eu não tenho culpa! Você me tratou como uma vagabunda! — digo, evitando seu olhar.
— Quer que eu me ajoelhe e beije seus pés?
Ele se ajoelha e tenta pegar meu pé.
— Para com isso, seu doido.
Me levanto.
— O que preciso fazer para te mostrar o quanto me importo com você?
— Me tratar com respeito já é um bom começo.
— Luciana, eu não sou um homem bonzinho. Já sujei minhas mãos com sangue e fiz coisas que até o diabo duvida. No entanto, eu gosto mesmo de você. Quero te abraçar todos os dias, contemplar seu sorriso angelical e assistir filmes românticos que odeio, só para fazê-la feliz.
— Danilo, eu não sei