O dia do ritual de procriação amanheceu em Xylos Prime com uma quietude tensa, um silêncio que precedia a tempestade. O Templo da Procriação, banhado pela luz suave dos cristais, irradiava uma energia ancestral, um convite à vida que contrastava com a melancolia do planeta moribundo. Elara, com sua mente e corpo preparados, sentia a magnitude do momento, a responsabilidade de carregar o destino de uma civilização em suas mãos. Ao seu lado, Kael, com sua postura imponente, mas seus olhos cheios de uma esperança quase palpável, a guiava com uma delicadeza que a acalmava.
João, com sua intuição aguçada, sentia a aproximação do perigo. Ele havia passado a noite em vigília, patrulhando os arredores do templo, seus sentidos em alerta máximo. As facções dissidentes, que antes agiam nas sombras, agora se tornavam mais ousadas, seus ataques mais diretos. E a presença de naves de reconhecimento humanas, que haviam sido detectadas nos limites da atmosfera de Xylos Prime, era um lembrete constant