Minutos se passam…
Assim que me acalmo, vejo meu irmão chegando de carroça.
Ele desce e me cumprimenta.
— Oi irmã, o que está fazendo no chão?
Ele pergunta curioso, me analisando por inteira.
Eu me levanto arrumando meus cabelos que devem estar bagunçados, e digo.
— Eu acabei de chegar, estava caminhando.
Ele diz dando de ombros.
— Como sempre, né? Por isso está tão corada, use protetor irmã, se cuide.
Eu assinto para ele, meu irmão continua.
— Bom, estava vindo para cá e um fazendeiro me pediu ajuda, quer vir comigo?
Eu concordo, mas digo ao me lembrar de meus pais.
— Vou avisar nossos pais primeiro.
Ele se aproxima estendendo algo em minha direção.
— Use isso.
Ele estende uma coisa estranha na minha frente. Fico sem entender.
— Como isso vai me ajudar a falar com meus pais?
Ele ri baixo.
— Esqueci que você nunca morou na cidade. Isso é um telefone celular, igual ao da fazenda, é pra ligar. Mas, esse é mais moderno, além de fazer ligações, dá pra você fazer várias coisas, dep