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capítulo 75 A fênix que habita em mim.
Mili

Mili carrega nos ombros a leveza frágil de quem sobreviveu a um inferno. Quando Lívia a encontrou, ela estava magra ao ponto dos ossos aparecerem sob a pele translúcida, o rosto marcado por hematomas e o espanto ainda vivo no olhar. Seu sangue — dito “espiritual” pelo vampiro — mantinha o monstro sedento e mais poderoso, por isso ele a mantinha trancada em uma cela escura, alimentando-se dela à força, humilhando-a e violando seu corpo cada vez que cruza os lábios com aquela essência pura.

Apesar do trauma, Mili amadureceu uma força silenciosa: fala pouco, mas cada palavra carrega a urgência de quem sabe que a liberdade é um milagre diário. Seus gestos são contidos — ela hesita antes de comer, como se o alimento fosse um lembrete do horror que sentiu pela própria boca. Dorme pouco, sobressaltada por pesadelos onde ouve as unhas batendo na madeira da cela.

O resgate por Lívia foi para Mili um renascimento misturado a culpa profunda: acha que, se não tivesse sido tão ousada em
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