— Bonitão, você tem visitas — ela disse com ironia me olhando com escárnio.
Olhei séria para ela. Porque Jesus, isso não era uma competição. E levantei os meus pés, tentando ver atrás dela, que se fixou no meio da porta me impedindo de ver qualquer coisa.
— Eu preciso falar com ele, é urgente, — Respiro fundo e reprimo a necessidade de bate nela. — Jamie! — Gritei. — Jamie! — Tentei passar por ela.
Finalmente ouvi sua voz.
— Mas que porra de gritaria é essa a esta hora da noite?
— Jamie! — gritei. — É a Alice.
— Alice? — perguntou surpreso. Ele vestia uma calça jeans escura, que prendia em seu corpo definido e magro. Estava sem camisa. Seu cabelo castanho, claramente bagunçado, demonstrava facilmente o que ambos faziam antes de eu chegar. Seu rosto quadrado e marcante tinha barba cerrada, suas maçãs do rosto eram robustas e seus lábios cheios, ele parecia um maldito modelo da Vogue. Ele pegou no braço da mulher e disse com estupidez.
— Vista-se e saia, agora. — El