Mais tarde quando Thomas me levou para casa, me sentei em minha cama com as mãos firmes segurando o celular. Meu coração batia rápido, minhas mãos suavam.
Depois de tanto pular o número acabei discando para o número de
Nicole.
O telefone chamou duas vezes antes de alguém atender.
— Olá! — ouvi uma voz infantil que eu conhecia, Nicholas.
— Olá! — tentou de novo. Queria atravessar a linha telefônica e abraçá-lo. Meus olhos estavam cheios de lágrimas.
De repente o telefone foi tirado da mão dele, e a voz doce de Nicole irradiou para o meu lado da linha.
— Oh Deus! — sua voz é risonha. — Eu espero que não tenha desligado. Olá? Com quem eu falo?
Eu queria falar, eu desejava falar, mas estava tão receosa, fazia tanto tempo.
— Nicole — minha voz é um miado. — Sou eu, Alice.
— Santo Deus! — ela falou alto. Pude até ver seus olhos arregalados e ela provavelmente sentando-se para não cair. — Alice! Deus, faz tanto tempo! Por onde andou? Seu outro número estava indis