Girei o corpo para encontrar atrás de mim ninguém mais que Salvatore, um soldado da família Gambino, um soldado que jurou lealdade aos Gambino. Senti-me muito doente, a ponto de desmaiar.
— Salvatore… — minha voz era um sussurro rouco.
— Alice! — Ele pareceu agitado. — Ah, isso não é necessário Miguel. Ele direcionou seus olhos para a mão de Miguel que segurava ainda com força meu braço.
Ele me liberou, e eu soltei um suspiro de alívio.
— Vejo que não estão te tratando bem. — Ele passou na minha frente, e se apoiou na mesa cruzando os braços sobre o peito. — Isso é um ultraje — disse, exasperado. — Você quer um chá, querida? Parece um pouco pálida.
— Você… você me trouxe para cá… — falei baixo, sentindo lágrimas ameaçarem a voltar. — Você trabalha para os Costello?
— Não! Não querida! — Ele uniu as sobrancelhas em indignação. — Queria poder lhe dizer que isso era realmente culpa dos pobres Costello, aquilo tudo foi apenas para tirar o foco de nós, e fazê-los no mínim