Rodrigo, carregando o buquê de margaridas, nas mãos, saiu da floricultura, mas ainda ficou por um tempo parado em frente à floricultura, viu quando Isabelle e Judite saíram. Bryan e Fanny estavam próximos ao condomínio quando ouviram um barulho de helicóptero.-Nosso ou do Bellini? Bryan perguntou.-Espero que nosso Fanny. Respondeu, já estava exausta.-É melhor deixarmos a caminhonete aqui e entrarmos a pé, pode ser que estejam nos esperando. Disse ele.Então os dois deixaram a caminhonete em um lugar estratégico e se esgueirando pelo jardim do condomínio, os dois saíram por trás das casas.Como havia previsto Bryan, havia vários homens do lado de fora do chalé.-Espero que você tenha escondido as provas em um lugar seguro, porque a essa altura a casa deve estar toda revirada. Bryan falou um pouco preocupado. -Não se preocupe, não estão bem dentro do chalé. - Mas de qualquer forma preciso entrar! Meu passaporte e minha arma estão lá dentro. - Você pode voltar comigo no meu aviã
Fanny desembarcou em sua fazenda na Argentina.Ela queria muito que Bryan tivesse vindo com ela, mas ele ficou em Porto Príncipe tentando embarcar para a Itália. Ela acreditava que ele, queria voltar porque tinha pressa em usar as provas contra Alfonzo, mas a verdade era que ele tinha outros planos em mente. Bryan conseguiu a autorização para embarcar, em um voo comercial, para a Itália. Ele estava exausto, conseguiu uma troca de roupas na embaixada, pediu também um kit de primeiros socorros. Entrou no banheiro e tomou banho, olhou no espelho, sentiu queimar suas costas, um pouco abaixo da cintura.Ele havia sido atingido, mas não falou nada, queria voltar o quanto antes. Fez um curativo como conseguiu, usou uma faixa para segurar o curativo e estancar o sangue, tomou um antipirético. No voo Bryan se sentou na poltrona ainda sentindo um pouco de dor, mas estava feliz de voltar para casa. Quando pensou em Giulia sentiu uma dor no peito, maior do que a que seria do tiro. Ter fic
Giulia estava preocupada, ela havia acompanhado muitas cirurgias, era uma das melhores instrumentadores do hospital, mas ali estava sozinha, nem sabia onde a bala estava alojada, o paciente não estava anestesiado. Ela usando a pinça a colocou no pequeno furo, aprofundou até que ela tocou o projétil, Bryan sufocava o gemido. Delicadamente Giulia pegou uma pinça fina e estriada para tentar puxar a bala. Com dificuldade , ela secava o excesso de sangue com uma mão e tentava pinçar o projétil, que estava fundo. O maior medo de Giulia era que a bala tivesse atingido alguma artéria importante, pela localização ela descartou a perfuração de algum órgão. Ela pinçava a bala, mas ela saía da pinça, Giulia não queria usar uma maior e ter que fazer uma incisão. - Você está descontando a raiva que tem de mim? Bryan perguntou com a voz um pouco embargada. - Não tenho raiva de você. Giulia disse concentrada no que estava fazendo. - Talvez ainda não. Ele murmurou. - Você é um
Bryan foi pego de surpresa. - Nada! Apenas colocando o Celular para carregar, você pode me emprestar seu computador? - Nada disso! Você está ferido, acabou de passar por uma cirurgia, não vai trabalhar! Se você estivesse ido ao hospital teríamos cauterizado a ferida, diminuindo o risco de hemorragias, mas como você se recusou a ir, agora, tem que ficar em repouso. Ela disse tomando o celular das mãos dele. -Não precisa se preocupar, eu estou bem! Não é a primeira vez que eu preciso tirar uma bala do corpo fora do hospital. Ele disse à ela pegando o celular de volta. - Mas é a primeira vez que sou eu que tenho que fazer isso, portanto vá se deitar ou vou e deixar sem remédios para dor . Giulia foi até a cozinha, pegou um copo com água e três caixas de remédios. -Para quê isso? Perguntou Bryan. - Antibióticos, anti-inflamatório e medicamento para dor. Ela disse tirando as cápsulas dos blisters. - É mesmo necessário? Bryan perguntou a encarando. - Você quer ir para o hospita
Os dois se olharam, a campainha tocou novamente, Bryan se lembrou do segurança. - Fique aqui. Ele disse a ela. Depois apanhou o pen drive para atender a porta, mas se lembrou que este estava sem camisa e "daquele jeito" na casa de uma garota solteira e não era qualquer garota, era a filha de Luigi. Então ele voltou para a cozinha. - Entregue isto ao seu segurança, diga a ele que passei por aqui pela manhã e deixei com você. - Porque você mesmo não entrega? - Olhe como estou! O que irão dizer? - Que sou sua? - Não é brincadeira, se seu pai souber.... - Você tem medo do meu pai? Ela disse achando graça. - Vá logo! E faça como eu disse. Giulia desceu da bancada com a ajuda dele, pegou o pen drive de sua mão e caminhou até a porta, olhando para ele de vez em quando. O segurança se espantou quando viu Giulia na porta, ele esperava por Bryan. - Olá, Bryan passou por aqui de. manhã e pediu para eu lhe entregar isto. Giulia disse. O segurança pegou o pen
Bryan ficou desapontado não queria magoá-la, na verdade, ele estava tentando se explicar, mas ela não compreendeu. Vendo-a entrar no banheiro foi atrás dela. -Onde você vai? Ele perguntou. -Vou ao hospital. Ela disse indiferente. -Uma hora dessas? Não é seu dia de folga? Ele perguntou, um pouco irritado, ela parecia não ter descanso. -Apareceu uma emergência e Paolo quer que eu seja a instrumentadora. Ela explicou ligando o chuveiro. -Ele quer que você seja a instrumentadora? Você disse a ele que você está de folga? -Não tem outro instrumentador há coisas que não tem como esperar. Giulia disse de dentro do banheiro. -Muito conveniente para ele! Brian disse vendo-a sair enrolada na toalha. Giulia ficou esperando que elle saísse, mas ele não se moveu. Giulia olhou para ele levantando uma sobrancelha.- Será que você pode me dar licença? Ela disse vendo que ele não tinha intenção de sair. Brian se fez de desentendido. - Ah, sim, claro! E saiu. Antes d
Assim que conseguiu a ficha do homem Bryan tirou fotos e mandou para sua equipe. - Busquem por esta ambulância nas câmeras de segurança do departamento de trânsito. Ele disse ao segurança de Giulia que havia chegado há pouco no hospital. -No que eu posso ajudar? Paulo pediu a Bryan, ele se sentia um pouco culpado. -Descubra o que você puder sobre este sujeito e se mais alguém no hospital tem qualquer divergência com ela. -Giulia é muito querida, ninguém a queria mal. Paolo respondeu. Bryan olhou para ele e disse: -Não por ela, mas talvez por você. Alguém que queira prejudicá-lo? Bryan perguntou. -Além de você? Não acredito. - Talvez alguém que goste do senhor e esteja com ciúmes. Disse, timidamente, uma das recepcionistas. Ela já tinha ouvido as alunas falarem de Giulia por causa de Paolo. - É possível tal coisa? Paolo estava inconformado. - Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Disse Bryan. Bryan saiu apressado, levando consigo a bolsa de Giulia. No caminho
Giulia estava apavorada, o rosto do homem sobre o seu, ela virou o rosto e fechou os olhos com força, tentou se debater, mas nada o afastava. As mão dele estavam sobre seu abdome, sua blusa começou a ser levantada.- Não por favor! Ela implorou.Bah! A porta do quarto se abriu com um baque.Bryan ouviu a voz de Giulia quando subiu a escada.O quarto estava em um prédio em ruínas, no fim de uma rua vazia e sombria.- Se afaste dela! Bryan rugiu.- Quem é você? O homem se virou surpreso, mas no rosto mantinha um sorriso estranho.- Você saberá logo! Bryan disse fazendo um sinal com a cabeça para o segurança entrar.O homem tentou correr até uma mesa, Bryan atirou em sua perna. - Não tente nada! Não ando com muita paciência! Bryan disse caminhando em direção a Giulia, que estava presa em uma cama vela no canto do quarto.O segurança foi em direção ao homem, que tentou golpeá-lo com uma faca.Bryan voltou na direção dele e o chutou jogando-o ao chão, prenda-o lidarei com ele mais tarde.