- Vá com ele! Não chore, a culpa não é sua, é minha! Bryan a acompanhou até a porta do carro, Giulia entrou e antes do carro sair o olhou, ele sentiu um aperto no peito ao ver seus olhos tristes. Ele fez um sinal com a mão e o carro partiu, ao vê-lo partir, socou a pilastra do muro ao seu lado, irritado consigo. Entrou no carro e voltou para a estação, estava decidido a ficar longe dela, já que não conseguia se controlar. Giulia chegou viu o carro entrar em um prédio bonito e imponente estava em dúvida se devia ficar ali, mas pensou nas palavras dele, achou que ele tinha razão, Alfonzo andava por aí, e podia usá-la para machucar seu irmão. O segurança a ajudou com a mala, ela entrou no apartamento tudo era perfeitamente organizado, ela agradeceu ao segurança que trancou a porta, quando saiu. Haviam dois quartos no apartamento, ela entrou no maior, abriu o guarda-roupas, haviam várias peças, quase todas do mesmo jeito, até as fardas estavam impecavelmente passadas. Os perf
Rafael tinha muito trabalho, o sol já estava se pondo e os últimos funcionários já estavam deixando a vinha e a vinícola. Isabelle conseguiu uma passagem de trem, sua preocupação agora era como ia se livrar dos seguranças, não queria eles atrás dela como “velas”. Quando chegou estava de jeans e camiseta, então ela colocou um vestido, xadrez, com uma boina ela escondeu seus cabelos. Pegou uma mochila pequena, usou as escadas, saindo pela porta dos fundos. Rafael estava na vinha, quando seu telefone tocou, era Isabelle. - Como é o nome da nossa Vinícola? Ela perguntou. - L’aurora, porque? Rafael, ficou feliz em ouvir o “nossa vinícola”. - Por nada, está em casa? - Não ainda no trabalho, tenho algumas coisas para fazer. Ele disse, enquanto olhava as primeiras folhas das mudas que foram plantadas um pouco antes dele ir para o Paquistão. Isabelle desligou e deu o endereço ao taxista. Ela tinha esquecido de pedir a seu pai ou mesmo a Rafael, só quando chegou na estação se lembrou q
Isabelle se sentou, tocou com os dedos seu abdome firme, depois ela o tocou com os lábios.Rafael fechou os olhos extasiado quando sentiu os lábios úmidos e quentes dela tocar sua pele, os movimentos dela para tirar a calça o deixaram louco. Perdido de desejo, não conseguiu se segurar, se levantou tirou tudo e se colou de joelhos puxando a calcinha dela delicadamente, ela levantou os quadris para ajudá-lo na tarefa. Ele se deitou sobre ela novamente, se encaixou entre suas pernas, tomou seus lábios, aprofundou o beijo, deixou-os por um instante e com a voz rouca, enquanto beijava sua orelha perguntou: -Está pronta? - Estou. Isabelle disse, quase não conseguindo sustentar a voz. Rafael, encostou nela, ela se encolheu um pouquinho, ele sorriu enquanto brincava com os mamilos dela, então ele a beijou e tentou novamente, ela se abriu e ele deslizou suavemente, mas sem hesitar. Isabelle deixou seus lábios para tentar buscar um pouco de ar, deixou escapar um gemido baixinho, quando el
Bryan caminhou pelo corredor olhando para o telefone, nenhuma mensagem de Giulia.Abriu a porta da sala, os jovens soldados o esperavam.Ele daria aula de cálculo e tecnologia na área da construção civil. Ele não gostava muito da sala de aula, mas para ficar naquela base teve que aceitar, não tinha muita paciência com os jovens.Rafael fez o café e deixou pronto, antes de sair passou pelo quarto viu Isabelle dormindo, serenamente. Seu corpo parcialmente coberto, suas costas estavam nuas, o edredom cobria apenas parte do bumbum e das coxas.Ela estava de bruços abraçada ao travesseiro, Rafael queria ficar com ela, mas tinha muita coisa para fazer, então a deixou descansar.Ele colocou um segurança para cuidar da casa, enquanto Isabelle estivesse lá.A caminho da vinícola ele tirou do porta luvas o envelope onde estava o telefone do desconhecido, colocou sobre o painel, ao descer o pegou levando com ele.Repassou, como sempre, a rotina do dia com seu “assistente”, repassou recados e a
A viagem para Seul estava marcada para a próxima semana. Rafael ia se encontrar com empresários atacadistas para negociar a venda de seus vinhos e também os vinhos de Edgar. Dessa forma eles abririam concorrência com Alfonzo, uma vez que eles tinham juntos uma maior variedade de produtos. Rafael estava produzindo vinhos verdes e Rosé Edgard era especialista nos vinhos tintos e brancos. Bryan e Rafael continuavam monitorando os negócios de Alfonzo, não sabiam onde ele estava , mas conseguiram rastrear seus negócios. Edgard e Bryan podiam simplesmente por fim a vida de Alfonzo, mas as coisas precisavam ser feitas de forma que não provocasse um conflito generalizado entre os clãs. A intenção era minar a confiança que os clãs sicilianos tinham em Alfonzo. A máfia siciliana estava envolvida em muitos setores da economia e da política, então tinham muita influência e Alfonzo era muito respeitado em seu meio. Quase ninguém soube do acontecido entre Alfonso e Isabelle. Para
Rafael, mesmo pego de surpresa, reagiu rapidamente, a segurou pela cintura a colocando sobre o balcão da cozinha.Com as mãos ágeis ele logo subiu o vestido dela, enquanto acariciava uma de suas pernas usava a outra mão para segurar sua cabeça para poder aprofundar o beijo, sua pressão arterial já estava nas alturas.Isabelle queimava de desejo, seu coração batia forte e rápido, ela mal conseguia respirar.Rafael ainda sentia o doce sabor do vinho que ela havia acabado de provar, sua língua ávida explorava a boca dela enquanto ela se agarrava a sua camisa com medo de cair.Rafael deixou seus lábios por um instante, estava tentando encontrar o zíper do vestido, para se livrar dele, não estava encontrando.Isabelle tentava, com suas mãos, suadas e trêmulas desabotoar a camisa dele, estava difícil, ela começou a puxá-la para fora da calça.Rafael então levantou mais o vestido desistindo de tirá-lo, diferente de antes, em que foi calmo e se segurou fazendo tudo de forma pensada para não a
Isabelle sabia que estava errada em ter pego o envelope, mas agora ela só queria saber quem era aquela mulher.- Sim! Quem é ela? Ela disse também brava.- Eu nem sabia que era ela, me entregaram este envelope, ainda em Londres, e eu estava pensando o que fazer com ele, mas você o pegou e ligou! O que você disse?- Não disse nada.-Trocamos nossos telefones para não sermos rastreados, você sabe o perigo que corre? Ele disse a ela e se virou para entrar na casa.- Eu não sabia, eu só...- Ficou com ciúme. Rafael soltou como se pensasse alto, ele se virou para ela, que vinha atrás dele com os olhos arrependidos.- Ficou com ciúme? Ele perguntou a ela.- Eu? Isabelle se esquivou.- Sim! Você ficou com ciúme! Rafael caminhou até ela achando graça, já tinha se esquecido que estava zangado.- Não estou com ciúme porque estaria?- Não sei me diga você! Ele a abraçou tomando seus lábios.Quando ele a soltou, ela o abraçou.- Desculpe, devia ter te perguntado antes.- Devia! Vou pedir para seu
Giulia não conseguiu dizer não, estava sem argumentos.Assim, Paolo saiu levando sua mochila e ela ao seu lado, ela podia notar o olhar do segurança, então discretamente lhe deu um sinal para indicar que estava tudo bem.Ele abriu a porta do carro para ela, que entrou após agradecer com um sorriso sincero, mas tímido. Era a primeira vez que ela ficava a sós com ele, em um lugar que não fosse o hospital.- Tomou café? Ele perguntou enquanto manobrava o carro para sair do estacionamento do hospital, que estava lotado.- Não tive tempo, farei isso quando chegar em casa.- Conheço um lugar ótimo, vou te lavar lá. Ele disse dirigindo tranquilamente seu carro, bem diferente do de Bryan, este era um carro urbano, um clássico Alfa Romeo Giulia GTA, vermelho.- Não precisa se incomodar, você deve estar cansado. Ela disse, querendo recusar de forma educada.- Preciso tomar o café também, então não é incomodo.Giulia não disse mais nada.Enquanto ele dirigia ela observava a cidade pela janela,