Verônica disse, incrédula:
— Daniela, você é realmente cruel. Ele é seu pai, afinal de contas.
Daniela respondeu com desdém e até ódio:
— Meu pai? Tudo o que ele fez foi me usar. Quando foi que ele me tratou como filha?
Verônica, ainda desconfiada, questionou:
— Mas agora vocês não estão se dando bem?
Daniela imediatamente rebateu:
— Desde quando estamos bem?
— Naquele dia na entrada do hospital, vocês não estavam sendo educados? Você até agradeceu a ele e procurou um especialista para tratá-lo, sabendo que ele não viveria muito mais, não era isso? Você queria agradar ele para obter uma parte maior da herança? — Verônica então percebeu. — Você está dizendo isso para me enganar? Quase caí na sua armadilha!
Daniela saiu às pressas, sem levar o celular.
Agora ela não tinha opção.
Seu tornozelo mal havia curado, e se pulasse do carro, provavelmente ficaria realmente incapacitada!
Ela só podia esperar para ver onde Verônica a levaria, então pensar em como se salvar. Pular do carro em mo