Júlia respirou fundo, irritada, mas forçou um sorriso ao se despedir, lançando um olhar afiado para Isabele antes de sair.
Isabele observou tudo em silêncio, tentando manter o coração firme.
Enquanto caminhavam até o carro, ela manteve a distância de Álvaro, mas não conseguiu evitar que sua mente se enchesse de lembranças do passado. Lembranças que ela queria esquecer... mas que ele insistia em trazer à tona.
Dentro do carro, o silêncio entre eles era pesado, quase sufocante. O único som era a respiração suave de Davi, adormecido no banco de trás. Isabele mantinha o olhar fixo na janela, observando as luzes da cidade passarem como borrões diante de seus olhos.
Ainda sentia o cheiro de Álvaro, tão próximo, preenchendo o espaço apertado do carro. A presença dele era uma tortura silenciosa, despertando lembranças que ela se forçara a enterrar.
Álvaro, com uma mão firme no volante, a observava pelo canto do olho. Havia uma tensão latente em seu corpo, um misto de frustração e desejo c