Inspirando fundo, ela fechou os olhos e jurou, mais uma vez, que aquilo não voltaria a acontecer. Mas quantas vezes já tinha feito esse juramento? Quantas vezes prometera a si mesma que resistiria a Álvaro e, no fim, acabava se rendendo ao toque dele?
Dali em diante ia ser diferente. Tinha que ser. Com essa decisão martelando em sua mente, Isabele recolheu suas roupas e foi para o banheiro. Ligou o chuveiro e deixou a água quente escorrer por seu corpo, tentando lavar não apenas o cheiro dele, mas também as lembranças do desejo e a paixão que compartilharam a momentos atrás. Quando saiu, secou-se rapidamente, vestiu-se e ajeitou o coque alto que refez , deixando alguns os fios soltos que emolduravam seu rosto. Retocou o batom com precisão, um gesto pequeno, mas que lhe devolvia um pouco da firmeza que Álvaro sempre tentava