Os segundos pareciam eternos. Andava de um lado para o outro, tentando conter a ansiedade. Lutava contra o impulso de roer as unhas, um hábito antigo que sempre voltava nos momentos de nervosismo.
Finalmente, quando sentiu que não aguentava mais esperar, pegou o teste com as mãos trêmulas e virou-o. Duas linhas. Positivo. O coração de Isabele deu um salto, e uma onda de emoção a atingiu como um vendaval. Lágrimas brotaram em seus olhos, mesclando-se com um sorriso radiante. Ela estava grávida. De novo. Com mãos trêmulas, leu a pequena tela digital que também indicava o tempo de gestação. Oito semanas. Como isso aconteceu? Ela já sabia. Deve ter esquecido de tomar o anticoncepcional corretamente entre tantas emoções e acontecimentos. Mas nada disso importava agora. Estava novamente carregando um filho do homem que amava. E, dessa vez, não havia medo, dúvidas ou segredos. Ela não via a hora de co