Isabele riu sem humor, enxugando as lágrimas teimosas.
— Maldita hora que voltei para São Paulo! Preferia nunca ter voltado, porque assim você nunca faria parte da minha vida novamente! Eu e o meu filho estávamos bem, como sempre estivemos!
Álvaro cerrou os punhos, lutando contra a raiva que subia em seu peito.
— Claro! Você continuaria mentindo para ele! Continuaria dizendo que o pai dele estava morto! Nunca me daria a chance de conhecê-lo!
Ele se aproximou, seu olhar queimando sobre ela.
— Mas o destino agiu ao meu favor, não é? Porque se você não tivesse voltado, nunca saberia que tenho um filho! E agora que sei, vou estar presente na vida dele! Davi precisa de mim nesse exato momento, e eu vou vê-lo!
— Não! — Isabele se colocou diante da porta, bloqueando a passagem.
— Você não vai aproveitar o fato de que meu filho está magoado comigo para roubá-lo de mim!
Os olhos de Álvaro se estreitaram.
— Roubar? É isso que você acha que eu quero?
— Eu desconfio que foi você quem mandou aqu