Elisabeth.
Continuamos olhando uma para outra, sem dar um pio. Jéssica parece travada até soltar uma lufada e agir por impulso.
— Elisa? — Vem correndo até mim e me abraça com tanta força, que logo sinto suas lágrimas molharem o meu ombro. — E-e-eu senti tanto sua falta — diz, com a voz embargada.
Emocionada, não controlo o meu choro e a abraço de volta.
― E-e-eu também senti muito a sua falta, amiga, muito mesmo.
Nos apertamos.
― Eu já estava perdendo a esperança, Lisa. ― Solta-me com bastante cautela e segura meu rosto. — Todos os dias eu vinha aqui e nada de melhoras suas, até que os médicos disseram que você poderia não acordar mais.
— Eu sinto muito por isso — sussurro e logo ela nega.
— Não tem que sentir nada, amiga, não foi sua culpa. O que importa nesse momento é que você acordou! — beija minha testa. — Mas você vai demorar a ter alta, né?
― Sim, não sinto as minhas pernas direito, Jéssica. ― Ela me encara com espanto. — O médico disse que isso é normal, muito te