Naquele momento, Éder apressou-se a se aproximar e disse:
- Tio, oh, não, Sr. Vitor, esta lanchonete tem problemas de higiene. Vim inspecionar e pedi que fechassem para reorganização, mas o dono não ouviu e ainda mandou alguém nos agredir. Olha só, até perder um dente eu perdi.
Vitor lançou um olhar de desdém para Éder, sabendo muito bem o caráter de seu sobrinho. No entanto, não poderia ignorar o fato de seu sobrinho ter sido agredido. Caso contrário, ao voltar para casa, sua esposa não o deixaria em paz. Assim, ele falou com uma autoridade burocrática:
- Quem te bateu?
Éder apontou imediatamente para Durval, dizendo:
- Foi ele.
Vitor avançou em direção a Durval e perguntou friamente:
- Foi você quem bateu nele?
- Sim, fui eu. - Durval respondeu calmamente.
Vitor ficou irritado ao ver a indiferença de Durval e disse:
- Jovem, agredir um funcionário público é um crime grave. Eu posso mandar alguém te levar agora mesmo, entendeu? - A voz de Vitor estava carregada de ameaças.
Durval sorr